Blog da Mota: 2007

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Brevemente.

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Feliz Natal para o Homem da Mota

Bem passo por aqui hoje para desejar a todos os Fãs do Homem da mota um Feliz natal, e para pedir imensa desculpa por o nosso site não ter postes novos á um tempo, bem espere-mos que todo fique melhor depois do natal.
Não é dos meus autores preferidos nem para lá caminha, mas concordo com a letra desta música que este interpreta, e que fique aqui bem saliente que no que esta personagem se tornou nos últimos tempos para mim tem sido de uma foleiráda indescritível.
Mas vá lá esta música nem está mal, Carta ao pai natal Boss AC.




Um feliz Natal, para vocês também seus animais.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Sick

Em casa doente e sem inspiração para escrever! A verdade é que dentro das paredes desta habitação tenho tudo o que necessito: a tua visita diária, a minha música, a minha guitarra, Jonh that brings me drugs e a fiel companheira televisão! Enfim...



terça-feira, dezembro 11, 2007

Fado Vadio

A partir de hoje, este blog terá o prazer de apresentar a nova poesia do mundo contemporâneo.
O brilho da nova maravilha vai iluminar oeste blog, a arte urbana vai invadir os corações dos que lêem estes poemas com atenção, os falsos ficaram mais cegos do que são, provando mais uma vez que a verdade nua e crua é fatal para quem não a percebe.
A motivação que me leva a fazer isto é o respeito e a dedicação que tenho por esta arte e esta cultura, pelos poetas do novo mundo que procuram mais do que a fama e o dinheiro podem dar, procuram o 6º sentido.
Gaiolin até morrer, DLM até ficar surdo.




Tudo que eu tenho é uma caneta e o pôr do soldesenhado
No canto de um papel, amarrotado pelo meu ódio
Acredito em pesadelos belos
Quando a vida dá-me estalos com luvas de ferro,mano
Queimo tempo como nicotina acesa ao vento
Dou poemas para amigos, empatia vou colhendo
Dealema colectivo, na tempestade o meu abrigo
Procura o teu porque nem o céu é o limite
Carrego o meu orgulho como um amuleto ao peito
Sujeito a ser comido por este mundo imperfeito
Respiro música, fria como a rua escura
Necessito a vossa ajuda, temos que tagar a lua
Prefiro inimigos do que falsos amigos
Isto é o fado dum poeta vadio de bolsos lisos
Mas de coração cheio...
Vou compreendendo
Que a máquina que move a vida é o sentimento
Desde os blocos de cimento às salas de julgamento
Noventa por cento de nós acabam por ir dentro
Acredita em mim, mano.
A reputação é fachada
Perante os obstáculos diários nesta longa caminhada
Num dia temos tudo, no outro não temos nada
Bem ou mal, nunca percas o equilíbrio, há que ser racional
Porque o amor é a um passo do ódio
Nas situações extremas, tens que ser frio pararesolver problemas
Porque quem tem tudo, vive por trás de um escudo
Mas quem não tem nada, vive pela lei da espada
A sentença é pesada, mas encara-a de frente
Quem tem vergonha do que sente, perde sempre e nunca ganha
O peso na consciência é clara evidência da falta de experiência
No campo do relacionamento humano
Eu mantenho-me distante do que considero inoportuno
Comandante do meu rumo, sou eu quem faz o meu turno
Tudo aquilo que vivemos são histórias
Tudo o que temos agora são memórias
Sempre olhando em frente, verso a verso
Criando o futuro, passo a passo
Nada aqui é permanente
Tudo o que tem começo também acaba
Cinzas, pó e nada
Os filhos da madrugada, bem aventurados
O nosso fado faz chorar as pedras da calçada
A brilhar como o orvalho na madrugada
O nosso fado faz chorar as pedras da calçada
Levamos músicas até às últimas consequências
O impacto altera a consciência
Há quem viva esta vida em vão
Sem dar valor à dádiva, sem acção
Como um espectador de televisão
Qual é a direcção? Quem saberá... Vivemos ao Deus dará
Muita gente tira e muita pouca dá
A vida são dois dias, um deles é para acordar
O tempo começa a apertar
Está na altura de expulsar os vendilhões do templo
Criar sustento, parar, pensar e apreciar o momento
Somos guiados por valores:
Uma voz interior que me move
Encontro o verdadeiro norte
O coração sofre quando alguém parte
Porque o amor é forte como a morte
E foi na arte de viver que nos reconhecemos
Erguemos isto desde os velhos tempos, que saudade!
A nossa história é única, como uma rubrica
Canto esta canção com paixão, como se fosse aúltima
Vivemos tempos soturnos, nestes locus horrendus
Não é à toa que vêm à tona os nossos medos maisintensos
Nós lidamos com sentimentos, sem ressentimentos
Seguimos pressentimentos
Vozes interiores sussurram orientação
Dão-nos a obrigação de ver na vida uma benção
Apesar da sucessão de depressões e desilusões
Perdi batalhas, mas nunca perdi lições
Aos dezasseis a vida eram rimas e sprays
Dias bem difíceis que passava para os papéis
Ansiedades e angústias abalavam a alma
Anestesiava os sentidos, tentava manter a calma
Vi sonhos ruírem como castelos de cartas
Quase desacreditei, abandonei as palavras
Neste mundo de mau carma, armas e pragas
Invado-me...
A minha imaginação tem asas
Exorcizo fantasmas nas folhas de um caderno
Através da criação eu consigo ser eterno
Poeta boémio, gato vadio
Noctívago nas ruas deste Porto sombrio
Os meus pais perguntam-me o que é que eu vou fazer da vida
Prometo-vos, é este o ano em que tudo cambia
Tenho fé, esse é o meu trunfo na manga
Junto com os meus manos dou o grito do ipiranga
Tudo aquilo que vivemos são histórias
Tudo o que temos agora são memórias
Sempre olhando em frente, verso a verso
Criando o futuro, passo a passo
Nada aqui é permanente
Tudo o que tem começo também acaba
Cinzas, pó e nada
Os filhos da madrugada, bem aventurados
O nosso fado faz chorar as pedras da calçada
Tudo aquilo que vivemos são histórias
Tudo o que temos agora são memórias
Verso a verso, passo a passo
Cinzas, pó e nada...

domingo, dezembro 09, 2007

Things are changing....

Oh men, something is coming...







terça-feira, dezembro 04, 2007

Nothing new

A imaginação parece escassa, para os lados da Mota. Uma série de factores, ocupam o meu tempo, ocupam o meu raciocinio e desviam-me do blog. Normalmente uso-o para escrever sobre todas estas experiências mas ainda não consigo fazer desta vez. Sendo assim deixo-vos com mais uma excelente música de um senhor que tem subido na minha consideração musical


terça-feira, novembro 27, 2007

Simplesmente Cabeças de Rádio

Tal como o meu amigo Ruben ontem, hoje apesar de querer escrever, não me surge nada para retratar hoje no nosso blog.
E muito é semelhança do que ele fez ontem hoje quero vos presentear com uma música dos Radiohead, a música chama-se Weird Fishes/Arpeggi é uma das minhas preferidas destes grandes artistas.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Ao Primeiro escrevo o que penso


Pai, foste cavaleiro.
Hoje a vigília é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro
E a tua inteira força!

Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infiéis vençam,
A bênção como espada,
A espada como bênção!
Fernado Pessoa

Pai, foste tu quem criou esta pátria já esquecida, infectada pelo próprio sangue, foste tu que com a ambição de ser maior do que aquilo que todos os sábios homens diziam que podias ser, foste tu com essa mão que repousa num gelado tumulo, que abris-te o caminho para o desconhecido.
Mas que desconhecido é este pelo qual teus olhos se inundaram de lágrimas para ver desbravado, serão mouros, serão mares, ou serão apenas sonhos que nem tu nem os nossos sonham atingir?
Que pensas tu pai, quando os teus castelos são vistos com olhos de troça, deixando morrer os teus passos pelo luar, quando vislumbravas terras que não eram tuas, mas que a vontade de as glorificar era maior do que o sonho de qualquer rei imundo.
Diz-me Pai, se o povo pelo qual lutas-te, pelo o qual eu escrevo, não está munido de uma forte falta de patriotismo, diz-me pai, se á razoes para que os meus olhos se afoguem em lágrimas, dia após dia, depois da nossa pátria ser atingida pela inferioridade rotulada por homens sem escrúpulos, insensíveis a todo o que é arte.
Fulmina-me o coração saber que a pátria que amo, é sem hesitar, ferida com criticas, insultos, que posso eu fazer, dizer ou até mesmo escrever, para que esta tua gente esquecida e ingrata, olhe para a bandeira que deixas-te ficar hasteada, e sinta o orgulho que sinto, o orgulho de um verdadeiro peito Lusitano.
Que interessa, a esta gente sombria, aqueles que pela sua pátria perderam a vida, a que é que á gente da cobiça e luxúria, serve estas palavras escritas por um patriota à beira-magoa, que sofre por uma amada a qual não poderá tocar, nem cantar os versos que para ela escreveu.
Dai a tua bênção á minha espada para que possa combater os infiéis de hoje, e dai-me a toda a tua força e bravura, para que possa continuar a olhar com franqueza para esta bandeira que empunho, com a franqueza de ser português, e nada mais querer, apenas sentir essa bandeira no meu peito.
Tu, com a tua espada abris-te as portas do Quinto império, eu com uma caneta e um papel amarrotado serei mais um a remar para esse infinito de ideias, turbilhão de pensamentos, e para junto da perfeição.
Pai, foste cavaleiro, agora eu sou poeta.

There

Após grande tempo de ausência, volto...sem nada para dizer!!!

"Just because you feel it, doesn´t mean it´s there"

terça-feira, novembro 20, 2007

Horizonte

Ó mar anterior a nós, teus medos
Tinham coral e praias e arvoredos.
Desvendadas a noite e a cerração,
As tormentas passadas e o mistério,
Abria em flor o Longe, e o Sul sidério
'Splendia sobre as naus da iniciação.


Linha severa da longínqua costa -
Quando a nau se aproxima ergue-se a encosta
Em árvores onde o Longe nada tinha;
Mais perto, abre-se a terra em sons e cores:
E, no desembarcar, há aves, flores,
Onde era só, de longe a abstracta linha.


O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa, e, com sensíveis
Movimentos da esp'rança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -
Os beijos merecidos da Verdade.
Fernando Pessoa

Deslumbro este céu, céu que todos os dias o vemos, muitos se perdem pela sua beleza, ficando eternamente maravilhados pelo facto de que algo tão belo não pode ser tocado, não o podemos ter na nossa mão e suavemente aprecia-lo, outros quase o ignoram.
Todos os dias, desde que a aurora ilumina esta terra cheia de imperfeições, até que o ultimo raio de luz do sol escapa ás garras da escuridão, para que a lua tome o seu trono e governe a noite, todos os dias, todas as noites ele ali se encontra, delimitado apenas pela fina linha do horizonte.
Que linha tão extraordinária, tantos segredos esta esconde, tantos homens deram a sua vida em vão para a atingir, passar para um outro mundo, onde a matéria não passa de pura inutilidade e o espírito reina em terras que não têm forma, nem feitio, apenas pedaços de pensamento soltos algures no universos.
Mas esses Homens que a tentam passar, nunca a atingem, apesar de os vermos passar estes jamais conseguiram chegar perto, e sem rumo e sem destino perdem se no desconhecido, levados pelas correntes violentas de um mar o qual não sabemos o nome, e o qual desconhecemos a forma.
Sentado na praia, observo sem pressa o sol a passar essa linha, também ele não tem pressa pois sabe que parte para o infinito, ele sim parte para o mundo que tanto anseio conhecer, o mundo onde o meu espírito pode voar livremente sem que o meu corpo assim o impeça.
Com os joelhos juntos ao corpo, o meu olhar vagueia por um praia deserta, molhada pela impiedosa chova que cai cada vez mais forte sobre o meu corpo e sobre a areia que outrora fora o leito de mais um vagabundo sem rumo, que triste adormece sobe um céu estrelado, e penso, penso que o sol pensa, e questiono sem pensar, por que demora tanto tempo a desaparecer de um lugar tão imperfeito como este, se do outro lado desse horizonte se encontra esse mundo tão perfeito?
Para minha surpresa o sol, já sem forças para tal, responde “ A perfeição é algo que é demasiado perfeito para ser visto, a beleza esta na imperfeição do homem, para alem desta linha não se encontra a perfeição, encontram se espíritos imperfeito os quais os pensamentos brilham mais do que qualquer estrela, e a sua luz é mais do que a fama. Mas apesar de serem apenas mente e poesia, também foram carne e desgraça”.
A sua voz grave e melódica prolongou-se durante tempo ao qual não sei dar sentido nem nome, ao longe a guitarra começava a soar, o leve e ténue som das cordas a serem dedilhadas, era algo que a gente que não a ouve, não consegue perceber nem ver, é apenas a guitarra pela qual estou preso, para sempre preso no seu som.
Levanto-me e intuo um grito que se estende até ao mar, e para na tal linha abstracta, para lá dela o sol já não me ouve, para cá dela ele deixou a dor de ver, passou para o mundo onde apenas sente, e onde jamais poderei chegar.
A chuva impiedosa, essa continua a cair, por entre os rochedos faz se ouvir o cântico do mar a dar o sinal que a lua já governa este mundo, tímida mente observo-a sentada no seu trono, encoberta por pedaços de nuvens negras que intimida o meu olhar, e assim me sento, derrotado pelo próprio pensamento que é tão abstracto como a linha pela qual escrevo.
Para lá daquele horizonte pedem estar o desconhecido e o perigo, para lá de todo isso o que estará? Não sei ao certo, apenas sei o que vejo, e essa linha tira-me as asas de sonhar, um dia poderei voar como os anjos que pintam o céu de negro, e nesse dia poderei passar para alem desse linha imaginária.

segunda-feira, novembro 19, 2007

A música no seu melhor

Para começar a Rubrica de hoje em grande estilo com uma música de hip-hop que descobri á uns dias atrás em quanto viajava na Internet.
A música chama-se Something Bells, e foi feita pelo Dj Daedelus, e convidou Busdriver e Pigeon John, para que estes dessem o seu contributo a este grande Bit, e o resultado foi este:



Bem depois de abrir o apetite com esta grande música partimos para o artista em destaque nesta edição do “A música no seu melhor”.
Hoje apresento-vos Samuel Mira, Faz parte da geração pós 25 de Abril, nasceu a 17 de Julho de 1979 e desde de 1999 tem posto a Tuga a arder com as suas rimas, os bites que encantam e dão motivação aos novos Mc´s desta Tuga.
Falo-vos de Sam the kid, este Mc que hoje é um dos exemplos da Tuga lançou o seu primeiro álbum muito novo ainda, tinha apenas 20 anos quando lançou o álbum Entre(tanto), este álbum não se pode dizer que seja muito bom, mas é um Cd que transmite os sentimentos verdadeiro deste Mc de Chelas, mas conseguimos encontrar boas músicas como Mil Razões, Estranha Forma de Vida, A Caixa.
Neste Cd Sam mostra o seu estremo amor pela Guitarra portuguesa, utilizando diversas vezes esta mesma nos seus bites, traz algo de novo para o Hip-Hop Tuga, por vezes chega a contar histórias numa musica de Rap, e traz um enorme talento a nível de rimas.
Em 2002, Sam revolucionou completamente a maneira de fazer Hip-Hop em Portugal, lançando um álbum que ainda hoje muitos consideram o melhor álbum do Hip-Hop Tuga, Sobre (Todo) tem temas inesquecíveis como B.I., Decisões, Sangue, Sociedade Confusa, Não Percebes, PSP, Musa, Talvez, com Beto, Lamentos, e tantas outras que tornam este Cd um dos melhores álbuns desta grande Tuga.
A música que se segue chama-se PSP, e é uma das minhas preferidas deste álbum.



Ainda em 2002, Sam lançou mais um álbum, mas desta vez é apenas com Bites feitos por si, intitulou-o de Beats Vol.1 – Amor, neste destacam se Quando A Saudade Aperta, Eu E Tu, Sedução, Alma Gémea, A Manhã Seguinte, Arrependimento, Fogo Sem Chama, é um Cd repleto de grandes músicas.



Num passado mais recente, mais concretamente em 2006 Sam lançou o seu ultimo trabalho, intitulado de Pratica(mente), este álbum apesar de ser um pouco mais comercial, é de extrema qualidade, tendo Músicas como Pus-me a pensar, Ignorância, Negociantes, Juventude é negligente, Presta a atenção, Poetas de karaoke, Á procura da Perfeição repetição, De Repente.
Esta música chama-se, Á procura da Perfeição



Bem e é assim que mais uma vez a nossa rubrica chega ao fim, espero que tenham apreciado esta grande rubrica a mostrar o Hip-Hop nacional pois eu gostei de a fazer, fiquem bem e até á próxima Rubrica.

quarta-feira, novembro 14, 2007

John Frusciante- Look on

I can't get through
Knots in my mind
I resent
The self i can't find
I can't get through
A paper and a pencil
Are the best friends i've got
I went to downtown LA.
Got picked up by the cops
I didn't get what i wanted
But i didn't care a lot
I saw that life was kidding
Look on
I'm warning you
I skipped a life
To be herei've got no right
I'm bad luck
I used to feel a lot
Things used to be alrightso much was going on
I'm empty now inside
When i thought life was terrible
Things were going fine
Vincent called as a set up
Look on
It's not right
I lost my fame
It's a cheap trick
I wanna do it again
I've got no life
I am a seperate entity
From the guy i was before
Here nobody wants me
I hoped for something more
I flip through empty pages
That i thought i wrote on
I can't tell what is dreaming
Look on
Sem conseguir dizer algo em concreto, preciso de me expressar pela poesia de alguém genial, não sei se algum dia conseguirei fazer algo tão genial como és ta música, mas gostaria.
Melhor solo de Guitarra de sempre.

Alecrim de Novembro

O dia foi frio, não passou de mais um dia de Novembro, frio, que anuncia o fim do Outono e o começo de um Inverno ainda mais frio, foi apenas mais um dia de Novembro, igual a tantos outros.
Mas este dia, tão normal para as pessoas que me rodeavam, tão igual aos dias que passaram anteriormente, e que ainda estarão para vir, este dia, foi mais frio para mim do que para qual quer outra pessoa, senti-me gelado, duro como um bloco de gelo.
Este frio que me consome, é um frio diferente daquele que, as pessoas que se encontram á minha volta se protegem, este frio entranha-se no meu corpo, gela o meu sangue, e fica na minha mente, este frio esta longe do frio físico, torna-se num nevoeiro serrado, que me impede de ver o mundo.
Estou forra de casa, o frio físico não me incomoda, mas á algo no ar que desperta o meu interesse, inspiro profundamente a noite fria e gélida, munida de uma escuridão tão densa que mal consigo distinguir o meu próprio pensamento, e inalo o doce aroma a alecrim, não é forte, é a penas um ténue aroma no ar que trás distantes recordações.
13 Anos antes do dia em que escrevo neste blog, 13 confusos anos que passaram na duvida de um ser, pelo qual tantas duvidas foi assaltado, muito antes de poder escrever, e de ser invadido por este vazio que me consome, eu perdi alguém, alguém que segurava o meu mundo, alguém que olhava par mim e acreditava, alguém que me amava.
Como este simples aroma consegue despoletar as memorias de um passado á tanto esquecido, melhor dizendo, tentado por no esquecimento, pois todos os anos, todos os dias em que me encontro no lado negro da minha mente, ele vem-me á memoria, e simples mente fico assim, pensativo, incapaz de poder controlar uma saudade desmedida, e incapaz de deixar de supor.
A 14 de Novembro de 1994, o mundo tal como o conhecia, foi de súbito assaltado, nele levaram uma alegria que já mais a voltarei a sentir, e um olhar que nunca mais o verei, a morte do meu avô foi longa e penosa tanto para ele como para os restantes familiares, mas era demasiado novo para perceber o que se passava á minha volta, era demasiado ingénuo para poder entender o que é que a morte significava, e era apenas uma pequena criança, não sabia o que é que era uma doença terminal.
E num ápice, para mim, todo aconteceu, a sua morte foi demasiado penosa para um pobre miúdo que via o seu avô como o Super-Homem, um miúdo que não conhecia injustiças, um miúdo que teve que aprender que a vida por vezes é injusta, e que com ele assim o seria para o resto da vida.
Hoje 13 anos depois estou invadido pela mesma nostalgia que me invade todos os anos, ou quando simples mente no mundo não á nada em que eu me poça agarrar, eu sei que poço recorda-lo.
A sua imagem ficou destorcida, e infelizmente necessito de fotografias para poder relembrar os seus traços, mas para relembrar as suas palavras, os seus gestos, ai não necessito delas, isso ficou-me gravado para sempre no meu ser, não interessa o tempo que viva, esses gestos, essas palavras, jamais serão apagadas da minha memoria.
Saudade é a palavra pela qual fugimos, é a palavra que temamos evitar, o sentimento, esse esta entranhado dentro de nós, e apenas tentamos esconder dos outros o quanto essa palavra nos afecta, mas passados tantos anos, tenho necessidade de me expressar, poder libertar algo que me pesa á já lagos anos, e que é o não poder velo todos os dias.
Inspiro outra vez, o aroma a alecrim já lá vai, mas os pensamentos e as memorias prevalecem, inundam-me os olhos de delicadas cantigas, cantadas para que o meu espírito sossegasse, e pode-se tranquilamente adormecer nos braços de alguém que me protegeria, e que ainda hoje me protege.
Não acredito em paraísos, nem em reencarnações, acredito que parte dele está comigo, que me segue, e que parte disto que escrevo, parte destes pensamentos que partilho com o mundo, são me transmitidos por ele, pois acredito que de alguma maneira ele esta dentro de mim, e faz com que a minha vida tenha algum significado.
Por esta razão é que fiquei desolado com a destruição do jardim dos sonhos mortos, a minha ligação com o meu avô era intensa quando estava nesse lugar, era como se ele estivesse ao meu lado, e através daquele lugar podia falar com ele, mas agora, expirando todas estas recordações para o ar gélido da noite, sei que o tenho comigo para todo o sempre, mesmo que o jardim tenha sido destruído.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Cala-te!!



Bem, este episodio é no mínimo caricato, isto faz nos pensar até o quanto um homem pode ser humilhado neste tipo de conferencias, e como o nosso blog é um blog que gosta de picardias politicas, não podíamos deixar passar em brando este acontecimento.
Como líder de um partido vou fazer as minhas declarações, acerca do que eu e o PPF pensamos sobre os últimos acontecimentos:
- Ei, mandou-te calar, xi, que vergonha, afrente daquela gente toda, com a comunicação social a filmar, tas a ser gozado pelo mundo todo, anda lá fala mansinho agora.
Mas falando mais asseriu, nem querendo estar do lado de ninguém, mas acho que foi uma humilhação publica o que o Rei Carlos de Espanha proferiu ao presidente da Venezuela, o Senhor Hugo Chavez.
Não se pode dizer que foi uma humilhação tão grande, mas só o facto de ter sido mandado calar por um rei, é muito mau, alias quem é que o mandou andar a por a boca no trombone, e começar a insultar uma pessoa que nem sequer está presente, naquele dia foi o dia em que levou uma resposta á altura.
Mas como toda a gente sabe o Senhor Chavez é famoso pelos seus discursos ofensivos e por vezes verdadeiros, ora vamos ver alguns.



Eu gosto especialmente da parte das vaquinhas, mas no decurso apoio o Senhor Chavez quando diz que os cobardes que comandam as tropas no Iraq não o fazem no terreno mas escondem-se atrás de uma secretaria.



O cheiro a enxofre ficou durante muito tempo lá no palanque.
Bem isto é só um cheirinho daquilo que o Senhor Chavez diz nos seus discursos, mas por vezes as coisas saem para o torto como foi com o Rei de Espanha, mas não faz mal ele vai continuar a falar, querer o mandem calar ou não.

quinta-feira, novembro 08, 2007

ARGHHHHHHHHHHHHRGHHHHH!!!

I don´t know what a fuck is going on with me! There´s this fuckin destructive thougt that is fucking my mind up! A feeling that i don´t even know if exists, something ivisibale that probably is nothing more then a fuckin fantasy. I don´t know...i really don´t. I can´t even get, why the fuck did i remember to feel this! I´m the only person to see something that don´t exists! Yes, i´m going crazy...but worst, for the sake of this madness i´m probably pushing away the most beautifull thing that i have right now...yes, i can´t push her away! I lover her! But i just can´t avoid this blody fantasy, is this really going on?! I simply don´t have the guts to ask you... AHRGHHHHHRHH!



quarta-feira, novembro 07, 2007

Forbidden text

Hoje a escrita é perra, custosa e envolta em sentimentos contraditórios. Sim hoje é mais um dia complicado, que se traduziu primeiro num comportamento perfeitamente idiota na escola e mais tarde na necessidade devoradora de me abraçar a ti. Fi-lo e rejuvenesci, o meu consciente reprimiu e afastou todos os demónios que lhe tentavam raptar a sanidade. Mas, já Freud dizia que os sentimentos reprimidos e recalcados se revelam ou nos sonhos, ou numa série de outros comportamentos que não me apetece enumerar.A verdade é que não foi preciso muito para estes pensamentos me voltarem a invadir( à medida que vou escrevendo o texto, vou sendo condicionado por todos os conhecimentos que possuo sobre Psicologia, que me fazem pensar várias vezes sobre os termos a utilizar o que consequentemente vai limitar os limites da minha imaginação [passo o pleonasmo]) tomando conta de mim e encarcerando-me numa prisão sombria e perdida algures entre as minhas expectativas e as minhas atitudes. Ora não sendo nenhum Steven Seagel, não procedi à arte de uma qualquer arte marcial de origem oriental de forma a vencer todo e qualquer tipo de inimigo e conhecer uma fuga heróica desta prisão mental. O que se passará? Não estão em causa sentimentos adquiridos, simplesmente me questiono sobre o que me levara a sentir de determinada maneira quando estou perante determinada pessoa. Não sabendo posiciona-la na minha escala de relações( o que quer que isto seja), ela é alguém com quem eu gosto de conversar, aparvalhar ou simplesmente partilhar qualquer coisa imperceptível, mas que eu sinto e me indago se ela sentirá. Neste ponto começa a desmoneração do meu bem estar psicológico. Essa tal coisa imperceptível, faz-me sentir nervoso perante esse alguém, de uma forma estranha e agoniante. Não nutro nenhum sentimento por essa pessoa que seja motivo de tal comportamento, mas simplesmente não o consigo evitar. O facto de não o conseguir evitar da comigo em doido! Não me sinto capaz de fazer nada para mudar isso e enfrento essa situação todos os dias! E agora? La está, se possui-se o talento do Segeal, resolveria tudo à base de artes marciais


sendo assim, tenho de encontrar forma de conviver com esta voz inquietante, que irá continuar a mandar o meu corpo fazer coisas que o meu pensamento(consciente) não quer!!

Sei que não devia ter escrito este texto,espero que pouco gente o leia, mas para quem o fizer peço que se tirarem algum tipo de conclusão as guardem e se tiverem de comentar, façam-no comigo e não espalham as vossas dúbias conclusões.

terça-feira, novembro 06, 2007

Thinking...

Atentei na forma, como outras pessoas escrevem. Percebi, analisei, comparei e conclui. Tenho uma noção muito simples acerca da minha escrita: crua, nula de classicismos, nutrida de uma ironia inconsciente, mas sobretudo sentida e espontânea. Talvez por não possuir tais capacidades ou simplesmente porque a minha imaginação não me impulsiona para esses caminhos, escrevo sem recorrer a todos aqueles "palavrões" aos quais ninguém conhece o significado, mas que nos conferem a nós escritor, uma imagem superior;não tendo a recorrer a grandes analogias e comparações complexas, um pouco como tão bem faz o Manha, mas sim a ser directo e pragmático. Sem ter nada contra quem destas formas escreve, admirando-os até. Assim, enquanto este pensamento corria fluentemente pelo meu consciente, fiz constantes analogias ao mundo musical, tipo um guitarrista técnico e complexo vs aquele que apesar de ser menos rápido consegue ser mais melódico e virtuoso:


(Virtuoso e melodico- Best ever!!!)

passei pelos tipos de inteligência que de certa forma estão intrinsecamente ligados ao assunto, sendo que inteligências diferentes se revelam em comportamentos diferentes, até que conclui que a forma como nos expressamos e desta vez não só através da escrita, mas de qualquer comportamento visível, está sobretudo ligada á forma como percebemos e vivemos a nossa vida. Não conseguindo aqui afastar o meu egocentrismo, vou tomar-me como exemplo. Ora, sendo naturalmente despreocupado, abençoado por uma genética que me permite o esforça mínimo e mesmo assim conhecer sucesso relativo, sendo eu adepto da tão virtuosa vida boémia digna de qualquer rockstar (isto é o meu mundo de fantasia a funcionar) é sem surpresa que a minha escrita(tomando esta forma de expressão também como exemplo) se apresente descuidada, desnutrida de tudo o que posso ser conhecimentos provenientes de qualquer tipo de estudo, assente no sentimento e nos pensamentos do momento, produzida e nunca revida, nunca resultante de ideias organizadas e sobretudo nunca apresentada de forma a ir ao encontro de algum tipo de leitor, mas sim de forma a ir de encontro as necessidades que tenho de me exprimir. Sintetizando, sendo eu desorganizado e impulsivo, a minha escrita vai ser igualmente possuidora de tais características, por outro lado, alguém organizado e ponderado, escrevera de acordo a sua personalidade. Enfim, mais um texto que puderá ser maçudo, aborrecido e sem interesse mas que me deu muito gozo em escrever. Queria presentear-vos com uma das minha hilariantes piadas munidas de um sarcasmo incansável pelos demais, mas não me está a ocorrer nada por isso resta-me acabar com o texto!

A música no seu melhor

Como não podia deixar de faltar durante tanto tempo, aqui está mais uma vez a melhor Rubrica de música de todos os blogs, é verdade, a música no seu melhor está de volta com mais artistas e músicas do outro mundo.
Hoje trago vós dois artistas dos EUA, começaram os dois como artistas underground mas agora, pelo menos um deles, é conhecido por todo o mundo.
Ian Matthias Bavitz nasceu a 11 de Maio de 1976 em New York destaca-se como um dos maiores artistas a fazer e a produzir Hip-Hop americano, mas este de grande qualidade, sendo apelidado o estilo de underground.
Mais conhecido no mundo da música por Aesop Rock, começou a sua carreira como músico em 1997 ao lançar o álbum Music for Earthworms, tendo que ser o próprio a financiar o lançamento do álbum.
Seguiram-se álbuns como Float em 2000 e Labor Days em 2001, neste ultimo podemos dizer que teve uma boa aceitação por parte do publico podendo destacar alguns dos seus grandes êxitos como Coma, No Regrets, 9-5ers Anthem, e o seu grande sucesso Daylight e como não podia deixar de ser a titel track Labor.



Aesop troce para o Hip-Hop algo que ainda não tinha sido feito, troce um estilo de Repar completamente distinto daquilo que eram os Mc’s normais, e os instrumentais que este faz também são fantásticos, e o mais importante e é o que torna a sua música tão estimulante é o facto de serem únicos no mundo do Hip-Hop.
O ano em que nos encontramos troce mais uma obra-prima do Mc Americano, None Shall Pass chegou ao público a 28 de Agosto, e mais uma vez é um álbum repleto de músicas diferentes, e aquela maneira de Repar inesquecível do Aesop.
Deste álbum destacam-se Músicas como Coffee, Five Fingers, Gun For The Whole Family, Getaway Car, e para mim a música que vai ficar para sempre na minha memória None Shall Pass.



Mas avançando para outro grande artista que conquistou o mundo ainda nos anos 60, sempre acompanhado da sua Guitarra clássica e da sua harmonia, fez milhares de pessoas delirar com a sua música.
Robert Allen Zimmermanm, nasceu no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos, no dia 24 de Maio de 1941, foi um dos músicos que mais se manifestou em motins e manifestações.
Bob Dylan, como era conhecido, desde 1962 até aos dias de hoje já lançou 45 álbuns, a sua impressionante discografia conta com grandes musicas como Subterranean Homesick Blues, Mr. Tambourine Man, Like A Rolling Stone, It's Alright Ma.



Recentemente foi lançado um documentário sobre a vida do músico, que eu tive a felicidade de ver um pouco, onde relata a sua caminhada até ao estrelado.

segunda-feira, novembro 05, 2007

Morte dos sonhos e a ocupação do Vazio


O meu mundo desabou, os pequenos farrapos que restavam de um sonho, que não era vida, não era nada, apenas ilusão que não me deixava ver o quanto é dura uma queda, esse mundo morreu.
Apenas sobraram as cinzas, de como uma cidade se tratasse, o meu mundo foi atacado e dizimado pela força barbara da realidade, apenas deixando as cinzas e um rasto de destruição que não passam de memorias de um tempo sonhar era possível e viver um simples sorriso.
Sou incapaz de descrever o que vi, sou incapaz de explicar o que senti, apenas sei que foi levado pelo silêncio e pelo vazio, aquilo que ainda fazia feliz.
Minto, pois no meio da escuridão e do medo, por entre a penumbra e o fracasso, a maravilha pela qual me apaixonei profundamente, um dos últimos elementos neste mundo que me faziam inspirar profundamente e seguir com esta vida tumultuosa sem sentido, foi levado pela ganância e pela crueldade humana.
Que recordações dessa ilusão esse local me trazia, que aroma tão suave e tão frágil, ainda me consigo recordar, de sentir os cabelos de um anjo sobre as minhas mãos, e esse jardim que me envolvia, a mim e ao anjo, anjo esse, jardim esse que hoje não passam de meras memorias, da minha inútil existência.
Ao ver o vazio no mundo, a memoria troce-me as palavras que o anjo me proferiu nessa tarde de fantasia, “Jamais voltaras a este jardim, jamais me sentiras assim, o tempo é algo que não podes compreender, com ele viaja a vida, essa também não a compreenderas, de mim deixo-te apenas recordações que te atormentaram para toda a vida, mas descansa pois um dia ainda me poderás tocar, mas jamais te amarei como me vais amar”.
Do cimo daquele telhado velho e gasto pelo tempo, observo a tristeza que se abre sobre o meu espírito e sobre a terra que já amei, mas que não consigo amar de novo, este silencio, este vento que agora corre sem ser parado pelas folhas fortes das arvores que ali existiam.
O velho terreno olha para mim, conhece-me bem, sempre sentiu que eu sentia, mas agora chora, chora porque não consegue sentir, e deslumbra o seu velho, e acabado companheiro sem forças para lutar, sem direcção para ir, injuriado e devastado, este também solta uma lágrima, que escorre pelo rosto, e sem vergonha escorre a te ao solo que no passado já foi o seu paraíso.
Lentamente, vou sentido que os meus sonhos morrem, ainda mais lentamente vejo o vazio que se aproxima, não tenho receio, deixo entrar, pois não á mais nada que possa preencher o meu espírito, e a partir deste dia, espero que o anjo chegue, até lá sobrevivo escrevendo, escrevo sem o dom e sem a vontade que já se esgotou.
Á minha frente encontra-se uma dura travessia pelo deserto, não sei se alguma fez o passarei, nem se tenho forças para o atravessar, mas sei que do outro lado se encontra o Jardim dos sonhos mortos.
Não faço parte do mundo onde estou, onde não sou compreendido, é por isso que pretendo viver na sombra, e medito, fantasio, a ilusão de voltar para o nosso jardim, meu e do anjo, lá sim, poderei ser feliz.
Apenas deseja ter sanidade para poder ouvir esta musica enquanto busco o meu caminho até lá, Waiting On An Angel.

Mas estámos abandonados ou o quê?!?!

Pois aqui o nosso blog, foi nestes dias deixados ao abandono por estes seus donos desleixados. A verdade é que nem mesmo hoje possuo a mínima vontade de escrever! A solução: Music, Good Music!!!

Radiohead "Creep"







Muse "Starlight"




Kaiser Chiefs - "Everyday I Love You Less and Less"





May the Good music be with you

sábado, outubro 27, 2007

1 Ano de estupidez!!

Pois bem o nosso Blog da Mota completa um ano de estupida existência! Como já devem ter reparado, caso não sejam invisuais, voltamos a mudar a cara do blog, desta feita voltando ao modelo inicial. Depois de todo o trabalho com a personalização disto tudo, perdi a inspiração para escrever! Pode ser que um dos outros elementos faça um "Especial 1º aniversário"! Por agora:

sexta-feira, outubro 26, 2007

Music: The mirror of society

Se pensarmos com clareza, a arte surgiu, desenvolveu-se e evolui conforme a sociedade e os valores por ela defendidos. Assim, num dos meus muitos momentos de exaltação contra aquelas "coisas" que se ouvem hoje em dia e ás quais alguém, por algum motivo que eu não consigo descortinar, se lembrou de chamar música surgem no mesmo sentido que se inclina a minha revolta contra a juventude onde eu, apesar de não me sentir como tal, estou obrigatoriamente incluído. Numa sociedade, onde os sentimentos sinceros, altruístas, baseados em valores e não em popularidade, níveis de beleza artificial ou noutra qualquer futilidade que esteja em voga, são desvalorizados, é com (infeliz) naturalidade que a música comercialoide que se soa nessas Mtv`s (Ail Hail MTV2) seja putrefacta e nula de sentimentos, ou seja, claramente quem a faz fá-la por amor ao dinheiro e não a arte, fá-la sem a vontade de transmitir uma mensagem, fazer ouvir os seus ideais ou génio sombrio, fá-la de forma a que esses formatados a ouçam sem terem de processar muita informação, para que a ouçam durante 1 ou 2 meses e depois a esqueçam! O que importa é que durante esses 2 meses esses so called "músicos" enriqueceram e compraram mais uns tantos carros topo de gama e uma ou duas mansões! Neste ponto quero esclarecer uma questão: de forma alguma sou contra o sucesso, ou digamos, o facto de uma música ou banda se tornar comercial(tanto que os Pink Floyd, minha banda favorita, possuem o 3º álbum mais vendido de sempre; Dark Side of The moon) até porque me parece lisonjeador o publico reconhecer o talento e esforço de um artista, mas apenas defendo esta tese quando é o publico a procurar a música quando é o publico que torna a musica comercial e não quando a música é feita com a intenção solitária de agradar ao publico e não de expressar os sentimentos do artista! Fiz-me entender? Os Pink Floyd, nunca mudaram o seu estilo para acompanhar as tendências, manterem-se fieis, não deixando de vender muitos cd´s e de esgotar recintos! Agora, fico fulo ao ver a música ser maltratada por esses ignorantes! Mais, quando por acaso alguém ouve uma qualquer musica do meu mp3, eu é que passo por ser o inculto por ouvir Floyd, Zeppelin ou Dc...a verdade é que também aprecio o facto de pertencer a um grupo restrito de pessoas, que realmente ouvem boa(rock) música!Já as outras em vez da bosta que ouvem, podiam ouvir um bom hip-hop, ou transe ou whatever porque apesar de eu apreciar e defender o rock e o blues, não quer dizer que não saiba admitir que existe boa música nos outros géneros musicais! Deve existir por aí muito rap, que seja pelos entendidos da questão "bom", mas nunca os 50 cents que vemos na tv! Poupem-me! E essas baladas de amor e desgostos, cantadas por essas popstars bem vestidas?! Por favor! não se deixem formatar, nem manipular acordem, definam os vossos gostos, cultivem a vossa inteligência! Não deixem que seja a MTV a faze-lo!!



quinta-feira, outubro 25, 2007

Ao longe observo o mar

Ao longe observo o mar, hoje esta pintado de prata, tão fino e sedoso, esta distante de mim, mas parece que consigo sentir o seu brilho, esta tão brilhante hoje, quase se pode dizer que o mundo é perfeito.
Observo este mar, com olhos de poeta, estes olhos que viram já tantas maravilhas, tantas paisagens inesquecíveis, mas por muito que observem algo belo, já mais se deixam de se espantar, com beleza que é o mar que observo.
E finalmente invade em mim uma paz, o meu espírito inquieto sossega com o chamamento das ondas, aquelas que agitam suavemente o horizonte, fazem me viajar por memorias infindáveis, por vezes sem nexo, pois a beleza desse mar não me deixa pensar em mais nada.
Atravesso a praia que tantas vezes me deitei, viajei, sem rumo para sítios onde só eu posso chegar, onde falo com objectos e bichos, que respondem ao meu chamamento, eles percebem o que digo, é nesses sítios onde posso encontrar o meu verdadeiro EU, sem problemas, nem filosofias, só mente eu e o meu espírito, temos conversas, que não têm sentido, mas mostram quem eu sou.
Com um gesto gentil e despreocupado, passo a mão pela areia, está fria, estes últimos dias impiedosos de Outono trazem o frio, o cinzento, e um mar que se enfurece rapidamente, mas não me importo, mais cinzento que a minha própria existência anda estarei para descobrir, gosto do frio, e o mar hoje encontra-se calmo, pois não tem pressa, ele sabe que o dia acaba rápido.
A imponente capela apresenta-se com um ar austero, fria, no cimo das suas rochas, batidas até á sua destruição pelo mar impiedoso, mas estas não procuram a sua piedade, renegam esse sentimento de pena, pois apenas querem desfrutar todos os dias do mais maravilhoso que o mar tem para lhes oferecer, a sua fúria.
O sol, esse já vai baixo, outrora, a sua luz iluminava toda esta praia, agora deserta, deixando ver todo o brilho cintilante que a areia imana, dá voz ás dunas mudas, calcadas e profanadas pela gente que vê com olhos de ver e não com os olhos de sentir.
Mas agora, desistiu, deixou-se render, não tem mais força para iluminar o mal que esta patente neste mundo belo, neste mundo que destrói, e sem remorsos passa por cima daquilo que mais belo a terra tem para nó oferecer, agora esse sol apenas tem força para iluminar o céu, tingi-o de laranja, mas por pouco tempo, quando lhe prestarmos atenção, já este se deitou, e a escuridão abateu-se sobre o céu e sobre a terra.
Sento-me sobre as pedras silenciosas que gritam, mas só eu as posso ouvir, tento escutar, mas o seu berro é afogado pela fúria das ondas, a violência do seu embate faz com que possa sentir as minhas próprias vibrações, faz com que a música, que está dentro de mim se espalhe por esse oceano que foi prata mas que agora tem pequenos traços de um laranja solto, solto porque já não tem forças para continuar vivo.
Ao ver, ao ouvir, todo o que a natureza me diz e me mostra, não consigo deixar de pensar o quanto são fortes as palavras que aqui escrevo, as palavras que serão ignoradas, esquecidas, são proferidas sem destino por uma mente sem rumo, uma mente perturbada pela sua própria escrita, uma mente que se encontra pensativa, sentada numa rocha a ver o sol a desaparecer no céu.
E é nesse momento que a fúria se abate sobre o meu ser, sem aviso prévio, sem bater a uma porta tantas vezes arrombada por sentimentos que jamais esquecerei, é essa fúria que acaba com a voz das rochas, o chamamento das ondas, e a música que a mente fazia ouvir.
A fúria aumenta a medida que me vou apercebendo que a vida que vivo, a vida para a qual trabalho, a vida para a qual sem sentido, dou todo o que tenho, e em troca nada recebo.
O medo entra pela porta deixada escancarada pela fúria, este traz-me o fantasma da solidão, trás a violência da visão de uma rotina, a visão de uma vida sem sentido, uma vida de em que as palavras e os sentimentos não fazem sentido, uma vida para a qual eu trabalho todos os dias.
O meu espírito, aterrorizado encosta-se mais á rocha dura, que me protege da fúria do mar, espero que ela me proteja também dessa vida, mas sei que ela não o poderá fazer, sei que depois daquele momento voltarei para o sitio onde chamo casa, para as pessoas que chamo família, continuar a trabalhar para aquilo que continuo a chamar de vida.
Mas no horizonte deslumbro o meu amor, fixo-me nela, esta tão bela hoje, faz-me um sorriso que afasta a nuvem negra que consome o meu espírito, e com um gesto simples e encantador ilumina de novo toda a praia, dá de novo voz ás dunas, acalma o mar, e reconforta a minha alma.
O meu amor já vai alto no céu, sorrio para ela, chamo por ela, e ela acaricia-me com ternura, é nesse momento que sei que para onde quer que vá ela estará lá para me mostrar que ela eu posso amar, com ela posso sentir, falar, porque sei que ela sempre me amara.
Nesta visão da lua, decido regressar, decido prosseguir, em busca de algo, do que é ainda não sei, mas sei que tenho de continuar á procura de um sentido para mim, pois não poderei ali ficar, em breve o meu amor será engolido pelas nuvens e a solidão voltara ao meu espírito.
Infelizmente não poderei viver ao som de uma guitarra nem é luz da lua, pois sei que essa perfeição não se destina a um imperfeito como eu, penso que é isso que procuro, a perfeição, para que assim poder viver.

quarta-feira, outubro 24, 2007

...your smile when i say something idiot

Com todas as dificuldades, que temos vindo a passar, valorizo ainda mais os momento que passo contigo e cada simples gesto que deles fazem parte. Sem dúvida, sinto que voltamos á fase corte, onde eu, não obstante a natural cordialidade e "meiguice", sou um idiota! Ora essa minha característica, pudia perfeitamente fazer com que tu tomasses noção da realidade e percebesses que o rapaz que gostas é um anormal, mas, pelo contrário sempre que digo uma qualquer idiotice fazes esse sorriso, para o qual não encontro adjectivação, que em instastes faz toda esta minha personalidade forte cair, transformando-me em alguém frágil, sensível e que percebe a grandiosidade do amor que sente por ti...! Nem tão pouco consigo organizar ideias de forma a escrever um texto coerente, porque de 10 em 10 segundos, sou obrigado a sorrir pois a imagem do teu sorriso teima(felizmente) em não largar o meu pensamento! Pronto, vou dar por terminado o post, senão transforma-se em tal lamechice, que pode perfeitamente ser confundida com mariquice!

love you girl

segunda-feira, outubro 22, 2007

Music, Good Music

Época de testes e nós equipa da Mota, como estudantes deilaxados do ensino secundário deixamos tudo para a ultima da hora! Só hoje, acabei um trabalho que devia ter entregado a semana passada e prepara-mo para depois de assistir aos Sopranos, estudar para um teste que tomará lugar amanhã. Assim sendo, a meu cérebro está ocupado com estas coisas desinteressantes que teimam em tomar lugar preponderantes na minha vida, não me deixando animo para produzir um qualquer texto. For now... Music, Good Music!


Dire Straits "Brothers in Arms"






Pink Floyd "Another Brick in the Wall"




Van Halen "Finish What You Started"





May the good music be with you!

sábado, outubro 20, 2007

(Good) Music

Caros leitores da Mota, estou cá hoje, para enaltecer mais uma série de grandes artistas e respectivas músicas ao mesmo tempo que, aproveito para actualizar o blog sem ter de pensar muito! Juntando o útil ao agradável...


AC/DC "Back in Black"




Metallica "Enter Sandman"




Black Sabath "Iron Man"





Eric Clapton "Cocaine"






May the good music be wtih you!

quarta-feira, outubro 17, 2007

While I write something stupid I forget about the problems...

Sendo eu um rapaz tipicamente idiota, não é com surpresa que o meu grupo de amigos tem como característica comum e singular, a tão esbelta arte medieval da idiotice. Nos seus processos mentais mais intrínsecos, eles conseguem imaginar aquela rapariga que os deixa a salivar de desejo, a praticar uma qualquer tarefa, que não envolva os seus órgãos sexuais! A verdade é que, camuflado neste grupo javardo, existe um individuo cujo o saber acerca das artes da corte, ultrapassa todos os limites impostos pelo nossa imaginação. Qual não foi a nossa surpresa quando descobrimos que no meio de nós permanecia uma figura emblemática do "engate" nacional,um homem capaz de desembrenhar tudo o que uma mulher tem para lhe dar. Pois depressa nos tornamos fiéis seguidores deste magnifico espécime humano, ambicionando um dia pudermos ter 1/3 do talento demonstrado pelo agora denominado Capitão. Por detrás de um comportamento animalesco e selvagem, baseado numa higiene pessoal pouco cuidado, um aspecto humanoíde e formas de diversão típicas de um jovem de 5 anos, o Capitão, tentou esconder dos demais, o seu talento para a conquista e manipulação do sexo oposto. Assente na Língua Portuguesa, o Líder, satisfaz os sonhos mais perversos da mais perversa das mulheres tendo ainda tempo para lhe roubar todos os bens e fugir na sua lambreta para a próxima conquista. As felizardas, fecham-se em copas guardando o segredo do prazer infinito, como um agarrado guardo de forma religiosa o sua droga. Mas o dia apocalíptico chegou e uma das jovens acabou por revelar parte deste segredo, que se apresenta agora como o mistério mais cobiçado pelos homens da minha turma! Como o pouco que foi revelado descortinamos, que o Alpha Male, se apoia nas palavras para assim proceder á conquista proporcionando depois "um prazer como nunca imaginei ser possível",palavras da testemunha que se recusou a narrar toda a história, tendo inclusive pedido o anonimato sobe pena de sofrer severas consequências ( fica descansada Isabel, que da minha boca ninguém há-de saber nada!).
Como conseguirá o Capitão proporcionar tais níveis de prazer a uma mulher? Como conjugar as palavras de forma a conseguir que ela nos corte as unhas dos pés enquanto nos chama nomes feios e rosna como uma gata assanhada? Como meu Capitão? Ajuda este súbdito leal, que daria tudo para possuir uma parte deste talento infinito! A minha missão é continuar a servir-te com honra, e penso falar por todos do grupo, ao dizer que se tu deixasses e gostaria de fazer a depilação na zona anal...

A Música no seu melhor

Caros leitores do nosso blog, bem vindos a mais uma rubrica que mostra do que á de melhor no mundo da música, hoje tenho para vos apresentar uma banda e um cantor a solo, e são todos Portugueses.
Bem em primeiro lugar queria que soubessem que tenho um amigo de longa data que faz parte desta banda, constituída por 4 elementos.
Os Moch são constituídos por Pedro Lima na Voz, Miguel Azevedo na guitarra, Alberto Cardoso na bateria e Miguel Ramos no baixo, este ultimo posso dizer com muito orgulho que conheço desde que sou muito pequeno, já tocou baixo em muitas bandas de altíssima qualidade como Supernada, Mesa e Insert Coin.
São uma banda explosiva que foi nomeada para ir representar Portugal no New act dos EMA da MTV, infelizmente não venceram mas tiveram um brilhante 3º lugar.
Para ser sincero não sou grande adepto de música tão pesada, mas Moch levam para outro nível e posso-vos dizer que gosto sempre de ouvir Moch quando posso.
O título da música que vão ver neste videoclip é Where Are You Now, e é o primeiro videoclip da banda.


O próximo musico que se segue, é sem duvida um grande músico, falo de David Fonseca, o ex-vocalista dos Silence 4, começou a sua carreira a solo em 2003, tendo 3 álbuns ate os dias de hoje.
O primeiro é intitulado de Sing Me Something New, deste álbum destacam-se músicas como The 80's, Sing Something New, Someone That Cannot Love, e muitas outras.
Em 2005 David mostra-se mais maduro no seu novo álbum, depois de um participação nos Humanos, lança o seu novo álbum com o nome de Our hearts will beat as one, e foi ai que a carreira a solo de David Fonseca realmente disparou, com a música Who Are U?, Our hearts will beat as one, estas duas músicas deram dois videoclips e que tiveram boa aceitação pelo publico português, especialmente o primeiro que tocou muito os portugueses.

Este ano lansou um novo álbum, Dreams In Colour tem músicas como 4Th Chance, This Raging Light, Superstars II, Kiss Me, Oh Kiss Me, para mim é um álbum fantástico, para o David já merecia um premio internacional á muito tempo.

terça-feira, outubro 16, 2007

PPF

Jovem, se tens a 4º classe, és burro que nem uma porta, gostas de beber até a tua mulher ficar linda, e tas farto de ouvir os teus putos a chorar de fome, então não Vaz para a GNR, filia-te no nosso partido.
O PPF dá-te todas as possibilidades de passares do maior bêbado da tasca da tua terra, para presidente da tua junta de freguesia, eu sei que isso já se faz mas nós oferece-mos bandeirinhas aos candidatos.
Jovem se já tas farto de ser governado por ursos, junta-te a nós, alista-te no Partido Popular Fudido, vamos de uma vez por todas trocar os animais, já tas cansado de ver sempre um ursos á frente deste pais, eu também, vamos tentar por uma avestruzes, ou um chiuaua, o que achas jovem?
Bem mas ainda não te disse todo, em vez de utilizarmos os teus impostos para irmos ao clube de strip, vamos investir na produção marijuana, mas vai continuar a ser proibida a sua venda, porque jovem, não podes estar pedrado para trabalhar, mas temos de pedrar a nossa concorrência, vê lá jovem o que isso ia aumentar a nossa exportação.
Mas calma jovem, com o dinheiro que fizéssemos da marijuana, investíamos ainda mais, e aumentávamos o nosso negocio, não era fixe jovem, Portugal passava a vender mais que a Colômbia, e a gente rica, era o estado e o partido, ou seja tu jovem.
Bem, mas se achas que isto é muito para ti nós também podemos mandar-te procurar petroleiro no meu do mar, não era altamente, pensa comigo jovem, assim deixávamos de depender dos Américas, depois investíamos em putos que gostassem de droga, e púnhamos os a cantar e eles faziam a divulgação ao nosso produto.
Mas se a tua cena é mesmo a politica, isso também se arranja, tu jovem, tas indeciso entre a esquerda, a direita, ou o meio, esquece isso jovem, no nosso partido é de extrema para baixo, por isso não perdes nada, alias só ganhas, não existe mais nenhum partido que tenha as nossas ideias.
Mas se já tens falta de cabelo, exclurose múltipla, um coração que já não aguenta ver uma menina jeitosa na rua, ou se por acaso fores uma velha com dois dentes na frente, também podes fazer parte do nosso partido, pois juntas-te ao movimento RF, Reformados Fudido.
Mas se a tua cena é um pouco para o estranho, também podes entrar para o nosso partido, nós aqui no PPF não descriminamos pessoas que gostam de ter relações sexuais com animais, até mesmo quando eles o querem fazer na sede não tem problema, vêm e veras que como tu á outros com taras parecidas, só não aceitamos claustrofobicos, porque a sede não é muito grande.
Por falar em sede, caro colega de partido as nossas instalações são primorosas, de um luxo que não é muito porque partilhamos a barraca com o acampamento cigano que esta ao lado, mas é uma sede de grande qualidade, também se procura quem vá limpar a sede.
Á aos militantes do partido que queiram ir á sede nos próximos dias, aconselho a nãos fazer, pois esta foi tomada pelos ciganos para eles matarem outro porco, mas eles dizem que desta vez deixam pelo menos uma parede em pé.
Por falar na comunidade cigana, cigano se também tiveres interessado em fazer parte desta família que é o nosso partido também podes fazer, só tens de prometer que não trazes a faca, e não roubas as T-shirts da campanha.
Resumindo, jovem, velho, ou o que quer que sejas, se pensas num futuro promissor na política, nas relações entre as outras pessoas, e a nível económico já sabes junta-te a nós e vence com o PPF.

Me, Grants and Pink Floyd

A juntar a todas os desgostos que acumulei esta semana, acabei de ter mais um! Perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida. Eu amo-te mais do que possas imaginar, mas nao da...nao me sinto feliz ao teu lado! Como lidar com esta situaçao? E impossivel! Eu amo.te mas nao sou feliz contigo! Que merda! Sinto.me a pior pessoa do mundo...o que hei.de fazer? Encontrei a solução mais facíl e cobarde...beber! Não consigo suportar tanta dor, é humanamente impossível...quando nos deixamos dominar pelo amor, a perca dele e intoleravel, não consigo lidar com ela! Porra, estou desesperado, nem escrever consigo! Mas é nestas alturas que percebo as vantagens de possuir um blog...aqui posso escrever o que bem me aptecer, quando entender...serve como um desabafo! Merda...não consigo escrever mais nada!

segunda-feira, outubro 15, 2007

Loucura minha

Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não que há.

Minha loucura, outros que me tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais do que besta sadia,
Cadáver adiado que porcaria.

Este poema foi escrito pelo grande poeta português Fernando Pessoa, é intitulado de D. Sebastião rei de Portugal, é fantástico não é, hoje na minha aula de Português foi analisado este poema, e eu rapidamente fiquei cativado por ele.
E perguntam vocês o porque de me ter deslumbrado por tal poema, o que é que um poema de duas estrofes tem de tão especial, a resposta esta no próprio poema, simplesmente me cativa a própria loucura do poema.
A definição que Pessoa dá á loucura é simplesmente brilhante, fazendo ainda melhor, pondo essas palavras na boca de um rei que sonhava demasiado alto.
A loucura de Pessoa é a minha, sim também eu sou louco, pois quero grandeza, mas ao contrário de D. Sebastião, não quero a grandeza das terras, nem das fortunas Árabes, nem mesmo a fama, apenas pretendo a grandeza de espírito.
A grandeza de espírito, a paz interior é algo que procuro á muito tempo, dia após dia, busco nas coisas mais pequenas da vida, algo que me faça sentir bem, que me faça sentir vivo, útil, e ao mesmo tempo relaxado e feliz.
Apenas consigo pequenos momentos como esses, nesta minha existência que parece um turbilhão de acontecimentos, até agora apenas descobri uma coisas que faz com que o meu mundo se equilibre, que eu solte a minha própria frustração, e que ao mesmo tempo me faz sentir que sou útil e mais que um simples ser humano, isso é a escrita.
Só esta me dá a possibilidade de expressar o que sinto, o que tenho dentro de mim e não sai por muito que desabafe com alguém, é sem duvida a escrita que mantêm o meu ser vivo, independentemente se é poesia ou prosa, o que eu preciso é de escrever.
Isso sim, isso é que é a grandeza de espírito, isso é o que eu procuro, são nestes pequenos momentos de inspiração literária que me sinto como um pássaro, que sinto que não á limites para sonhar, posso dizer que tenho ambição, e essa ambição é no fundo espalhar as minhas palavras por aqueles que por elas querem ser tocados, e fazer pensar aqueles que dizem não ser loucos.
“Sem a loucura que é o homem mais que a besta sadia”, o que é o homem sem poder criar, ambicionar algo, pois não passara de um mero pedregulho que esta na terra sem qualquer vontade de singrar na vida ou fazer a diferença, passando a sua vida na sombra de um rotina taciturna, ou apenas um “cadáver adiado”, a isso eu chamo de porcaria.
Se ser louco é ser sonhador, diferente, criativo, ambicioso, então chamem-me louco, ponham me no hospício, pois eu sou o maior deles todos.

Como sofrer?

A minha vida foi para sempre marcada neste dias...este trágico evento permanecerá para sempre na minha memória, assim como a pessoa a ele associada. Jovem audaz, corajosa e divertida, vê a sua vida acabar de forma precoce e imatura, sem nunca ter experimentado aquilo que de melhor esta lhe tinha para oferecer. Não consigo aceitar que tal aconteça, as minhas emoções e os meus valores fazem-me sentir culpado por todas as acções prejudiciais ao meu ser que tomo diariamente. E então e Ana? Eu conscientemente desafio vários tipos de doenças, ela nunca o fez!Porque ela que sempre se preservou?Porque ela que sempre foi tão optimista? Porque!!?! Esta será a pergunta que todos os que sofrem a perda dela, estarão insistentemente a colocar, sendo ao mesmo tempo a fase do meu pensamento em que me aproximo da minha racionalidade. Fecho-me no meu mundo de pensamentos e não consigo lidar com a dor...por um lado tenho consciência que este acontecimento não se deu por nenhuma razão em especial, aconteceu da mesma forma que está a acontecer a muitos milhares de pessoas...depois encaro a morte da nossa presença física como o fim do caminho, deixando para trás teorias que defendam a continuação da presença espiritual...a certa altura contemplo as pessoas a minha volta que não conheciam a Ana e vivem o seu dia-a-dia de forma normal, algumas vivendo inclusive dias de grande felicidade...penso também, sendo esta a questão que mais dor me provoca, como é que me vou despedir da Ana? Não acredito que ela me ouça quando falo para ela, não me acredito que ela me veja enquanto escrevo este texto! Porra, não me consigo lembrar das ultimas palavras que lhe disse! Não consigo lidar com este sofrimento racional que me asfixia dentro do meu próprio corpo, que me prende a mim e á minha dor, revelando-se apenas no semblante carregado que a minha cara exibe... Como sofrer? Como lidar com esta dor? Para os que acreditam numa vida posterior à terrena, será consolador pensar que a nossa amiga estará a viver momentos de felicidade, mas e eu que tenho consciência de que tudo acabou? Como hei-de interpretar o facto de a Ana não puder voltar a sorrir, a correr, a falar, a gritar, a amar...? Sinto-me um prisioneiro do meu pensamento e sofro por ti a cada segundo que passa...

quinta-feira, outubro 11, 2007

Empiness replace my soul

Quais as palavras que exprimem o que se sente, palavras são meras tentativas verbais de expressar-mos o que nos vais na alma, qualquer tentativa de criar uma palavra para definir o que sinto neste momento é inútil.
O que sentem meus amigos, quando olhamos para esta situação que se passa nas nossas vidas, traz-me uma enorme revolta, fico sem palavras e sem expressam para traduzir a minha dor.
Sim, dor, dor de quem sofre e que nada pode fazer para ajudar, que nada pode fazer para que a pessoa pela qual sofremos não estar feliz e contente, sempre com um sorriso na cara, sempre á espera das coisas boas da vida.
Esta é a Xavinhas, esta é e vai continuar a ser a Xavinhas que todos os dias víamos a polar de alegria por ser de novo dia, é esta Xavinhas que vai voltar para a nossa beira, e ai podemos esquecer as saudades do seu riso, da sua energia, e da sua boa disposição.
Sinto que o mundo é injusto, sinto não, tenho a certeza, por muito que nos digam, ou leiam textos, não consigo deixar de ficar revoltado com tamanha injustiça, uma revolta que não sei explicar, é uma fúria tão profunda que tenho medo de perder a cabeça.
Para que essa fúria, essa magoa não se apodere de mim, escolho o silencio, escolho não ter qualquer expressão no meu rosto, simples mente fico como uma pedra, tento não pensar em nada, tento esvaziar a minha mente de qualquer pensamento, só assim poderei controlar a minha própria fúria.
A cada vez que olho para o céu não consigo deixar de me questionar se realmente existe um deus, não encontrava a resposta, por muito que olha-se, que pensasse, a resposta nunca aparecia, mas nos últimos dias olho com um olhar mais frio para o céu, e com as mesmas duvidas pergunto-me se deus existe, mas no meio dessas perguntas á uma certeza, se ele existe, então é injusto.
Uns dizem que faz parte do destino, que estava escrito, predestinado a que este mal se abatesse sobre a Xavinhas, outros dizem que é deus que decide quando á de chamar alguém para a sua beira, e á ainda outra pessoas que dizem que somos nós que escolhemos, somos nós que escolhemos ter uma doença vejam lá.
Sem grandes rodeios acho que isto é uma palhaçada, especialmente a parte de sermos nós a escolher se temos doenças ou não, para mim a pessoa que disse isto teve foi uma muito má escolha de palavras, mas não só neste comentário infeliz, mas em todo o seu discurso.
Com todo isto que está a acontecer na minha vida, com estas noticias que nos têm dado sobre o estado da Xavinhas, cheguei ao ponto de sentir um enorme vazio, cada vez mais se apodera de mim, nada posso fazer para o repelir, a minha alma esta perdida no meio de um turbilhão, num turbilhão infernal onde reina a confusão e perguntas sem respostas, Empiness replace my soul.

terça-feira, outubro 09, 2007

Gente

Mais uma palavra que utilizamos todos os dias, com imensos significados, mais uma vez não sei qual é o certo, mas quem o sabe?
Como quase todas a palavras do nosso dicionário também gente me faz pensar, divagar, mas por mais que tente pensar de outras formas esta palavra traz me sempre á cabeça duas palavras distintas, igualdade e diferença.
Gente normal e gente como nós, que diferença abismal entre as duas, gente normal ou simplesmente gente, vive uma vida normal, sem grandes pensamentos, adaptam-se a uma rotina e toda a sua vida, todos os seus pensamentos, giram á volta dela.
Já a Gente como nós, bem esses são diferentes, começando pela maneira de pensar, de ver o mundo, e sem duvida, tentam fugir da fatal rotina do dia-a-dia, gente como esta, com uma simples palavra voa, procura significados, e sem duvida tenta chegar a conclusões que outros não chegaram.
A mente da gente normal parece formatada, para receber toda a informação que possam dos bombardeamentos de coisas como a televisão, que por seu lado também já estão prontos para debitarem todo o que as pessoas normais querem ouvir.
Mas o que raio é que me leva a pensar que não sou um deles, ou como é que vocês sabem de que lado do muro é que estão?
Esta era uma pergunta que me assombrava constantemente, a dificuldade em saber para que lado é pendia o meu espírito, não digo que as pessoas como nós sejam génios, porque nem todas o são, são simplesmente diferentes da Gente.
Quem dera não escrever este texto, poder dizer que todos pensão, reflectem, que realmente pensão em coisas como eu penso, mas visto bem, não seria assim tão bom, ainda bem que pensamos todos diferente.
Por sermos diferentes, acho que é isso que torna este mundo mais interessante, mas falava de gente não era?
Apesar de continuar a ver pessoas que duvido que façam parte de algum destes grupos e fazem parte de um outro que sinceramente nem vale a pena referir.
Mas o que me faz mais pensar é ainda a felicidade, o que será melhor, viver como a gente normal, preocupando-se com as pequenas coisas do seu dia-a-dia, ou viver atormentado pela sua propriamente, pelas suas ideias, que por vezes são reflexões demasiado profundas?
Não sei, mas ao me considerar Gente como nós, vivo inquieto, pensativo, e por vezes taciturno, será que todo este pensamento é mau, até que ponto será brilhante pensar em coisas que a grande maioria das pessoas não pensa, ver o mundo com outros olhos?
Qualquer seja a resposta a esta pergunta, continuo a preferir como vivo, olhando para a vida de uma forma diferente, uma forma que não é a de um génio, mas que é suficiente louca para por algumas pessoas a pensar, pelo menos as pessoas como nós.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Esquadrão Mota

Senhores e Senhoras, e aqueles que ainda não sabem bem o que são, tenho a honra de vos apresentar uma demonstração de enorme coragem, de uma vontade de vencer que passa os limites da força humana, eu mostro-vos o Esquadrão Mota.

Desta vez, não foi nenhum ataque esquisito, mas sim uma demonstração de coragem por parte dos nossos seguidores, para mostrar que estes não têm medo de nada fizeram um perigosíssimo salto de uma varanda de altura incalculável.
E para verem como são duros não partiram, sobrevivendo, cada um ao brutal impacto, mostrando ao mundo que agora sim podem teme-los pois estes são destemidos, e não vêm alturas para chegar aos seus fins.
Tenham cuidado, porque ao virar da esquina pode estar um membro do Esquadrão Mota, guardem os vossos caracóis.

sábado, outubro 06, 2007

Just passing by...

Hoje apesar da vontade de produzir um texto, tendo até um assunto a abordar, não me sinto capaz de o fazer! De qualquer forma, aproveito para fazer a actualização do blog e deixar-vos com a banda que mais me tem impressionado nos ultimos tempos. Wolfmother, são o mais semelhante com o bom classic rock dos Led Zeppelin, Deep Purple ou Black Sabbath, que ouvi vindo de uma banda do sec 21. Pensava eu já não existirem bandas deste género!


"Woman"




Inspirado pelo som dos Wolfmother e por ter faldo no classic rock, lembrei-me do meu então favorito género musical. Please experience the magic of progressive rock, by the hands of the genious David Gilmour

"Coming Back to Life"





quarta-feira, outubro 03, 2007

I am Walking Away for ever

Infelizmente á alturas na vida em que nos vemos confrontados com coisas que por muito que voltemos a pensar chegamos sempre á conclusão que aquela foi sem duvida a melhor atitude a tomar.
Hoje apesar do que muita gente vá dizer, ou pensar a meu respeito, não me arrependo de nada do que fiz, aliás sinto-me orgulhoso por me ter conseguido conter e não ter dito nada do que pensava.
Sei perfeitamente o que estas a pensar, sim foi uma atitude imatura, mas foi o melhor para mim, quantas e quantas vezes já disse que te ia esquecer, quantas e quantas vezes ainda dou por mim a pensar em ti, mas sei que ACABOU, e não á nada que eu possa fazer para voltar ao que era antes.
Não, definitivamente não quero estar contigo, falo do outro eu que não sofria por ti, pois porque ao contrário daquilo que eu queria ainda tenho sentimentos, e estes não me deixam seguir para a frente.
Durante todo este tempo foi passando os dias a reprimir as recordações do passado, caído pelos cantos a tentar ser forte, deixei de escrever sobre ti, porque te quero apagar da minha vida, mas hoje não aguentei, a tua presença foi mais forte que o meu auto controlo, e não ter saído porta fora quando entras-te foi por respeito pelas pessoas que se encontravam na sala.
Mas pedirem-me para voltar para uma sala onde estas tu, contente, feliz com outra pessoa, em que os teus pensamentos já nem para por as paragens onde antigamente estávamos juntos, isso não consigo, a razão pela qual não consigo, é facto de sentir, isso não consigo apagar tal como não te consigo apagar a ti do meu espírito.
Sei perfeitamente que não vais ler este texto, pelo simples facto de já não queres saber sequer o que digo nem o que penso, mas se leres, que sei que não o farás, quero que saibas enquanto sentir assim como me sinto, terás sempre esta reacção pela minha parte.
Nãos quero falar, muito menos com a tua mensageira de serviço que já me esta a por os nervos feitos num 8, pois quero apagar definitivamente a história que se passou entre nós os dois.
Vendo bem acho que só aconteceu algo a mim, pois tu das a impressão de nem sequer teres sido afectada por ela, mas apesar disso quero esquecer todo, ao contrario daquilo que pensas o amor não é uma coisa que incha desincha e passa, o que eu senti por ti foi mesmo amor.
Mas agora não sei sequer o que é isto que sinto, sei que me odeio por continuar a escrever estes textos, agora sou uma pessoa fria e taciturna, vivo á margem de uma vida normal, mas como sempre te disse sou louco, como tal continuo a escrever.
Sinceramente não sei o que escrever mais, nem sei porque escrevo este texto, não o vais ler, mas acho que só assim conseguirei aliviar a dor que sinto dentro de mim, não faço isto para me fazer de vitima se é assim que também pensas, é apenas um puro desabafo para mim próprio.
Vai viver a tua vida que eu fico com as minhas recordações de merda, mas acredita que estou a tentar enterra-las num buraco bem fundo, um dia disseste-me “Não chores porque acabou, mas sorri porque aconteceu.”, mas foste tu a primeira a nunca fazer isso.
Espero que este texto assinale de uma vez por todas o fim dos textos que te dedico, digo espero porque sei que sou fraco, mas espero nunca mais ter de escrever para ti.
E é na voz do grande Harper que te escrevo pela ultima vez, e te digo Adeus, I am Walking away for ever, and never looking back, like we did this afternoon

terça-feira, outubro 02, 2007

A Música no seu Melhor

Grandes seguidores do nosso site, e também para os outros que só cá passam de vez em quando, hoje como não podia deixar de ser, temos de voltar com a melhor rubrica de música que esta actualmente na net, pelo menos é assim que eu a vejo.
Hoje na “Música no seu melhor” vamos ter uma banda que eu aprecio muito, uma banda que toca um Rock alternativo de muita qualidade.
Passando já para o que interessa, foram formados em 1995, após a incompreensível morte do grande Kurt Cobain, o baterista dos Nirvana, Dave Grohl, que após a mor te do seu grande amigo decidi-o começar este projecto, mas como Guitarrista e Vocalista.
Falo obviamente dos Foo Fighters, a banda lançou o seu primeiro álbum em 1995, com o nome da banda como titulo do CD, tem músicas como This is a Call, Big me, e muitas outras.
Em 1997 voltam com um novo álbum, muito mais maduro que o anterior, onde se vão destacar músicas que ainda hoje eu adoro ouvir, o titulo do álbum é The Colour and the Shape e nele destacam-se músicas como Everlong, Walking After You, que para mim é uma das melhores musicas dos Foo, My Hero, e tantas outras que são fantásticas.

1999 veio outro um novo álbum, There is Nothing Left to Lose, os Foo começavam a gozar de grandes músicas no seu estorial, e neste álbum não foi excepção com músicas como Learn to Fly, Aurora, M.I.A.
Em 2003 os Foo Fighters trasem um álbum com grande intensidade, num One By One, repleto de grande música como Times Like These, Halo, Low.
Mas em 2005 veio um dos melhores álbuns da história da música, In Your Honor é um CD repleto de grande músicas, cada uma delas merecia destaque aqui mas são todas simplesmente fantásticas, Razor, Best Of You, DOA, No Way Back, The Last Song, e tantas outras que se podem nomear neste fabuloso álbum.

Para que o seu trabalho ficasse gravado num acústico os Foo lançaram o album Skin and bones, kque contem as suas melhores músicas mas num fantástico concerto ao vivo.
O novo álbum dos Foo Fighters foi lançado ainda este ano chama-se Echoes, Silence, Patience And Grace, e já tem músicas como The Pretender a atingir grandes lugares nas tabelas internacionais, neste álbum destacam-se músicas como Home, Once And For All, Long Road To Ruin, e muitos outras.
E é com uma música dedicada ao Grande Kurt Cobain que encerro esta rubrica, a música chama-se The Best of You.

Desculpa

Consigo achar interesse, na dificuldade que sinto em escrever quando me encontro sobe emoções fortes... simplesmente não consigo articular as palavras, não tenho capacidade para produzir pensamentos que me levem a ideias coerentes. A incapacidade de desviar o meu pensamento de todas estas situações, faz-me ter a sensação que o meu pensamento é um mero escravo do meu corpo. O que hei-de eu fazer? Amo-te demais para sequer ponderar a hipótese de tentar qualquer tipo de afastamento, enquanto que te quero proteger das minhas confusões, abrigar-te de todas as complicações que surgem quando estás comigo. Em certo aspecto, estamos iguais, ambos sentimos vontade de estar um com o outro, mesmo sabendo que isso nos vai magoar... e acredita magoa-me imenso ver-te a sofrer por minha causa, magoa-me mais do que possas imaginar. O que fazer? Esta pequena e aparentemente simples questão assombra cada segundo da minha existência, dificultando cada suspiro... sinto-me miserável por te fazer sofrer, sinto-me amaldiçoado por esta ilusão que me faz exasperar, mas acima de tudo sinto-me apaixonado por ti... espero sinceramente que consigamos ultrapassar esta fase complicado, e possamos continuar juntos. desculpa

segunda-feira, outubro 01, 2007

Esquadrão Mota

Caros Leitores do homem da mota, tenho que vos pedir as minhas mais sinceras desculpas pelo facto de não comparecer neste maravilhoso site á tanto tempo, passo a explicar, o meu rico Pc ficou com uma camada de pó tão grande no seu interior que sobre aquecia e ia abaixo.
Felizmente voltou hoje novinho em folha pronto para mais do que é o melhor que esta na net, mas hoje senhores leitores temos algo de muito estranho para vos mostrar.
Na passada quinta feira ouve outra reunião dos elementos do homem da mota no nosso esconderijo secreto, é tão secreto que fazemos questão que toda a gente o veja no nosso site, mas como estava a dizer esta reunião ocorreu um facto que decidimos registar.
Pede-se a todas as crianças e pessoas cardíacas, para não assistirem ao vídeo que vamos divulgar, é deveras traumático.

Bem não sabemos ao certo o que se passou realmente, se foi um salvamento se foi um ataque ou o que raio é que foi.
Mas sabemos que o Super Eduardo voltou a fazer algo de muito chocante, e desta vez não teve de mostrar o seu pénis em publico.
Mas passando a coisas serias, esta nova organização terrorista, o Esquadrão Mota, que já tem 4 membros, vai começar a fazer estragos, ai vai vai, quando menos esperarem tem os vossos caixotes do lixo dentro dos vossos carros, os vossos cães amarrados a uma arvore, e vamos fazer outras coisas diabólicas.
Já estão cheios de medo, as pessoas que aparecem no vídeo metem medo não metem?
Pronto só uma, mas mesmo assim é assustador, imagine que nos dava na cabeça de o por a viver em sua casa duram-te três dias.
Já viram, agora digam lá que não querem aquele protótipo de gigante, que come dorme e dança sapateado e conta histórias do Steven Siegel inventadas pelo Unas, e que se lhe emprestarem dinheiro ele nunca mais o devolve, e ainda para mais acredita que o negocio de venda de alforrecas no mercado negro é rentável.
Digam lá não é um bom partido, e o genro que todas as mães sonharam para as suas filhas.

quarta-feira, setembro 19, 2007

A saudade e os demoníos

A dificuldade com que enfrento cada enfadonho dia de aulas, torna-se insuportável quando tenho de carregar comigo uma saudade enorme, um desejo de estar com alguém que amo,o desejo de te abraçar, de te beijar...nunca esperei escrever um texto como estes e tu sabes que não, mas também sabemos o quanto nos custa estar sem o outro durante estes penosos dias. Quando falo de ti, simplesmente não consigo articular o discurso, fico atordoado com este sentimento arrebatador, fico distraído com o brilhar dos teus quando olham para mim, fico com aquele sorriso estúpido quando me lembro desse teu sorriso especial...mas o que é isto? Sabes o quanto detesto este tipo de textos, mas não consigo evitar de escreve-lo, pois por estas alturas os demónios voltam a atacar... percebo que te sintas mal por isso, percebo que fiques insegura mas sabes que não tens razão para tal, sabes que hei-de estar sempre ao teu lado, porque sabes o quanto gosto de ti! Enfim, acho que é primeira vez que escrevo uma coisa destas e embora pareça piroso é a mais pura das verdades!!

love you girl (sim porque agora sabes falar inglês!!)


P.s- amanhã não me vou vestir de preto! contente? hehe eu faço tudo por ti rapariga!!

terça-feira, setembro 18, 2007

Tempo, eternidade, morte

Estas três palavras assombram o ser humano desde dos primeiros primatas, o homem sabe tão pouco sobre elas que só de pronunciar alguma delas cria logo uma infinidade de perguntas e conjecturas a cerca das quais.
Que tempo é este que o homem pensa que conta mas que desconhece a sua forma, afinal o que é o tempo?
Certamente não série eu a responder a essa pergunta, mas gosto de fazer esta pergunta aos comuns mortais que vagueiam pela terra, respondendo constante a interpretação que estes fazem dele, ou seja exprimem-no em horas.
Mas até quanto será fiável esta medição do tempo, será que o tempo se resigna a penas á passagem interminável de horas?
Uma coisa é certa, o tempo é perfeito, não falha, pois nunca ninguém viu ai um homem das cavernas a passear-se pela baixa do Porto, porá e simplesmente este tempo que o homem desconhece não tem o mínimo de erro, vai avançando independentemente da acção do homem ou a sua própria vontade.
Outra questão que se coloca aqui é que se depois de nós executarmos uma acção, a iremos voltar a fazer no “passado”, ou seja se existe mesmo um passado como mostram todos aqueles filmes de ficção cientifica, em que o rapaz viaja para o passado e para o futuro e moda o seu destino.
Pois isso não sabemos, pois nunca ninguém conseguiu voltar a trás no tempo, apenas sabemos que este tempo de que tanto falamos continua a avançar, sempre ao seu ritmo rumo á eternidade.
Mas o que é isto da eternidade, será que á uma eternidade, será que haverá algo que lá chegue?
Bem no bom sentido da palavra, eternidade significa para sempre, bem mas será que este para sempre tem um fim, algo que diga pronto aqui é o fim de uma eternidade, não me parece, pois eternidade também tem como sinonimo infinito.
Bem se é infinito, então não tem fim, mas se não tem fim, deve ser um pouco chato viver para a eternidade, seja como for, a boa lei das coisas diz que todo tem um começo e um fim, mas esta palavra é um para sempre, deixando nos com outra duvida será que tempo teve um inicio.
Pois lá esta outra pergunta á qual não tenho resposta, pois não faria sentido, de repente o tempo começou, mas então se não começou então sempre existiu, desde quando?
Muito provavelmente todas estas dúvidas ficaram até á minha morte, sim porque apesar de ser um pedaço de tempo, também eu tenho um fim, não seria divertido ficar aqui para responder a todas as minhas questões.
Mas aqui o ponto mais importante é a palavra morte, as outras duas palavras tem algumas das respostas nestas, por exemplo, com a morte o tempo acaba, e acaba também com qualquer hipótese de haver uma eternidade.
E o que é que haverá para além da morte, muitos acreditam que esta morte é apenas uma morte física, e que após a nossa mente se despega do nosso corpo e procura algo, depois disso existem varias teorias, outros afirmam simplesmente que com a morte física a nossa existência quer física, que espiritual desaparece.
Mas sobre esse tema nada sei, pois nunca morri nem tenciono morrer tão cedo, á ainda outra questão que me inquieta, mas será que depois da morte terei respostas ás perguntas que acabo aqui de pronunciar?
Tantas perguntas tão poucas respostas, enfim, sei apenas que cabe-nos fazer o melhor que podemos para as interpretar, procurar as nossas próprias respostas, e quem sabe viver na sua expectativa.

John Pedaço de Tempo