Blog da Mota: agosto 2007

quarta-feira, agosto 29, 2007

De volta e com saudades

Leitores do nosso blog, voltei, é verdade este irritante escritor deste blog voltou para vos dar as mais loucas ideias ou desabafar sobre a sua vida que mais parece um filme de terror do que outra coisa qualquer.
Mas não me apetece falar disso agora porque, quero vos dizer que a minha viagem até á Turquia fez me bem para sair um pouco da rotina, mas como não se pode fugir para sempre da vida que temos cá estou eu para enfrentar a vida de frente.
Mas esta viagem sérvio para conhecer muita gente de muitos países que nunca pensei ver algum dia, desde Iram, onde as pessoas que eu conheci vão deixar muitas saudades, até a pessoas da Moldávia, Arménia, enfim uma pluralidade incrível de nacionalidades.
Tomei conhecimentos de coisas que fiquei surpresos, mas isso ficam para outros textos, fez me pensar em coisas que nunca tinha posto em cima da mesa, mas isso são coisas outras coisas que não intercessão para o cartório.
Enfim o que dizer mais, acho que não mais nada, mas como disse no titulo voltei com muitas saudades da minha terrinha, e das pessoas que cá vivem, mas acho que isso toda a gente já sabe.

terça-feira, agosto 21, 2007

Standing still

Boas! Com o tempo de férias, e todas as actividades a ele adjacentes torna-se complicado actualizar de forma regular o nosso caro Blog da Mota. Sem ter um fio condutor, ou tão pouco uma luz que me faça desenvolver um texto coerente e consico onde uma determinada mensagem seja passada, resta-me encher-vos com as minhas, por demais, enfadonhas palavras... escrevo mesmo para mostrar aos nossos resistentes leitores, que ainda existe vida deste lado e que esta casa ainda não foi abandonada! Para perceberem melhor as coisas: o Manha, está de férias algures no pacífico, logo todas as suas desventuras amorosas estão a ser afogadas em agua de coco, em vez de em textos melodramáticos; o Eduardo, vê a sua fissura anal passar por uma fase crítica, sendo que as dores que esta lhe causa o impedem de se concentrar na escrita; ora Eu, tenho a namorada, os amigos, a guitarra, a preguiça, o álcool e as drogas, a artrite reumatoide e sinusite... desta forma resta-nos esperar por epocas mais tranquilas para que o blog retome a sua rotina! Por agora, let´s fucking rock!!!


sexta-feira, agosto 10, 2007

A música no seu melhor

Para aqueles leitores que já não conseguem viver sem a minha rubrica de música, então para eles aqui vai mais uma edição de “A música no seu melhor”, hoje para comemorar os festivais de verão que estão a acontecer no nosso pais trago-vos dois artistas que actuaram no festival sudoeste.
Para vos dizer a verdade esta edição vai ser muito calma e cheia de paz e amor, no dia 2 de Agosto Manu Chao subiu ao palco do festival sudoeste para encantar a plateia que esperava ansiosamente pela sua actuação.
Como de costume a nossa redacção não teve possibilidade de ir assistir ao festival, enquanto este blog não for comprado por um milionário árabe, que nos pague bem, não podemos fazer nada.
Mas como estava a dizer, Manu Chao foi um dos artistas mais aclamados do festival, o músico de nacionalidade francesa, que canta em espanhol, construindo uma carreira a cantar músicas controversas e com uma vibração intensa.

A música chama-se “clandestino” e é uma prova de que Manu Chao é um revolucionário e defensor daqueles que são explorados, neste caos a clandestinidade no seu actual país.
Mas a música que foi mais conhecida na grande massa de opinião publica foi sem duvida “Me gustas tu”, tenho de ser franco também fiquei apaixonado por ela, é aqueles tipos de musicas que se deve ouvir numa noite de verão á beira mar com a pessoa que se ama.

Mas como o festival não foi todo á volta de Manu Chao, também no sudoeste subio ao palco um dos maiores do reggae moderno, o filho do eterno Bob Marley, Daimien Marley, quem ouvi-o sabe que este não precisa da fama do pai para estar no mundo da musica, para mim um dos melhores músicos da actualidade.
Nunca conheceu o génio que foi o seu pai, pois este morreu quando ele tinha apenas 2 anos, mas como é obvio herdou todos os dotes do grande Pai, e ainda conseguiu destacar com o seu próprio estilo, misturando vários tipos de música como Reggae, Hip-hop, e R&B.
Trabalhou com os mais diversos artistas, mas aquele que se destaca mais na sua música é o seu irmão Stephen Marley, onde se destacam trabalhos como The Traffic Jam, All night, e muitas outras.

Tenho de admitir esta é uma das minhas músicas preferidas, já ouvi muitas vezes mas sempre que a ouço á algo de especial nela, chame-se Pimpass Paradise e é mais uma grande música deste grande artista.
E é assim que termina a edição de hoje da nossa rubrica, já sabem um vida sem música não tem piada nenhuma, e aliás é ela que nos ajuda a construir uma vida com algum sentido.

quinta-feira, agosto 09, 2007

A inocência de um filme

Quando vemos aqueles filmes românticos, onde a paixão entra os protagonistas é muito intensa, mas por qualquer razão chatear-se e ela arranja um rapaz que gosta, mas como ama muito o protagonista diz que não o ama e ele aceita mesmo amando-a, quem é que já não viu filmes assim?
Pois porque é que nunca ninguém se lembra dessa personagem, nunca se sabe o que lhe aconteceu, os protagonistas vão ser felizes para sempre, vão se amar muito para toda a eternidade, e com sorte ainda fazem outro filme com o casal a ultrapassar uma grande crise.
Mas nunca se sabe se o outro, que amava verdadeiramente a protagonista, vai alguma vez ser feliz, ainda tem muitas vezes o descaramento de junta-lo com uma pessoa que conhece no meio da rua, e se apaixonam e vão se casar ao mesmo tempo que o protagonista.
Muito bonito, sinceramente cada vez que vejo um filme desses fico com vontade de desligar a televisão, não sei porque é que estou a escrever este texto, acho que é pelo facto de se calhar estou a fazer esse papel no filme da minha própria vida.
Sinceramente não tenho vontade de fazer nada, ando caído pelos cantos a pensar em coisas como estas, que vendo bem nem vale a pena falar neste blog, mas vendo bem só com estes textos é que me deixam a minha mente um pouco preenchida, e não penso em coisas piores.
Mas vendo bem ninguém quer saber dessa personagem que fica abandonada, e que finge ficar feliz para sempre mostrando sempre a dançar no final desse filme ou a conhecer a mulher dos seus sonhos.
Ultimamente tenho pensado muito do significado da palavra Amor, não o tenho encontrado, o que eu pensava que era afinal parece que já não é, também o que é que anda com sentido dentro de uma mente como a minha.
As opiniões diferem, mas eu sinceramente não quero saber o que os outros pensão, para mim o amor ganhou contornos de sonoridade, estou apaixonado perdidamente por musica, para mim o amor ganhou contornos de versos, estou apaixonado por poesia, ainda tem forma de letras, estou apaixonado pela literatura, mas será que é o amor o que sinto por ti, ou por estas coisas que acabei de dizer?
Não sei, mas acho que se me ajudasses eu poderia descobrir.

quarta-feira, agosto 08, 2007

Planeta colonial

Caros leitores, a minha mente tem estado em estado de choque com os seus próprios actos, ultimamente, escrever tem sido a única coisa que me tem feito equilibrar o próprio pensamento, sem a escrita acho que seria mais uma pessoa com ideias fantasiosas, assim sou um louco com o poder da escrita.
Um dia ainda vão fazer um livro destes textos, mas isso são outras ideias, hoje quero partilhar convosco, uma das minhas mais estranhas e perturbantes ideias, não sei se alguns dos leitores viu no domingo um filme chamado a vila?
A historia roda á volta de uma espécie de aldeia medieval, nomeio do nada, mas para alem da floresta que envolve a cidade, existe uma civilização, a nossa civilização, um conjunto de homens e mulheres, para se protegerem do capitalismo e criminalidade, para que os seus descendentes não passassem para lá da floresta estes assombravam a aldeia com fatos assustadores de monstros.
Estes homens que decidiram avançar com esta ideia, apenas se queriam proteger a eles e aos seus dos perigos da sociedade de hoje, fazem do um acordo com o estado da Pensilvânia de maneira que se mantenham assim para um longo período.
Mas aqui o importante não é o filme mas sim a sua mensagem, as pessoas que já nasceram naquela aldeia, desconhece a existência de um outro mundo diferente do seu, de um mondo onde existe computadores, e outras coisas mais, estas pessoas são felizes na maneira que vivem, com o que têm.
Para estas pessoa a sociedade que existe para lá da floreste, não interessa, pois não podem ultrapassar o medo da floresta, e depois da morte dos primeiros que para lá foram, quem é que vai saber que existe algo como uma sociedade, ninguém, e essas pessoas vão continuar a viver a sua vida tal e qual como tinham vivido, apavoradas, com o simples facto de as criaturas do mato os atacarem.
Será que a história deste planeta não será exactamente igual á daquela aldeia, quem é que nós garante que um grande numero de pessoas vieram para este para fugir a uma civilização muito superior á nossa e não implantou todas estas “provas” da criação do homem.
Visto por esta prospectiva, então temos de acreditar que a nossa dita avançada civilização, não passa de uma plena colónia de pessoas cansadas da sua antiga civilização.
Achei bastante interessante este filme pelo facto de nós deixar a pensar nesta pequena teoria que aqui afirmei, fez-me também pensar nos valores da nossa sociedade actual, fez-me também pensar no sentido de todo o que me rodeia, nos valores que defendo, será que todos eles valem a pena, será que se partisse eu também para uma nova terra e formasse a minha própria sociedade, será que os meus valores seriam os melhores para estarem nesta nova sociedade.
No fundo o que os anciãos da aldeia acabaram por fazer foi apenas mais um ensaio para uma sociedade igual á que tinham fugido, pois aquilo que tentaram fugir é inevitável numa sociedade numerosa, e que os laços afectivos começam a desaparecer, a criminalidade, o dinheiro, a vontade de mandar vai reaparecer, poderá durar anos ou apenas dias opôs a sua morte.
Alem disso, a vontade de expulsar as criaturas da floresta vais ser cada vez maior, e iram chocar contra a sociedade já existente, pegando nisto que acabei de dizer, comparando com a minha teoria não é isso que o homem esta a tentar fazer ao expandir-se para o espaço, quem não sabe se não iremos chocar contra uma civilização muito mais avançada do que a nossa.
O filme tem um dos melhores argumento que já tive oportunidade de ver, foi uma ideia genial e falo por mim, este filme fez-me pensar em muita coisa, e reavaliar a minha ideia de vida lá fora, o espaço não é infinito.
Quem é que nos garante, que a um, milhão de anos-luz não existem outros planetas que também sejam habitados, e o nosso seja apenas uma mera colónia descoberta por pessoas que estavam revoltadas contra a sociedade onde viviam.
É uma ideia um pouco macabra, mas quem sabe não será verdade, mas isto são as minhas ideias.

terça-feira, agosto 07, 2007

A pessoa mais estúpida do Mundo

Tornei-me na pessoa mais estúpida do mundo, já me vinha a tornar nessa pessoa á muito tempo, sem razão, totalmente o oposto daquilo que é o meu ser, mas não sei se foi por ciúme, se foi por estar sozinho, ou se sou mesmo uma criança mimalha.
Ontem tratei mal a minha Pi, não vou revelar a sua identidade, mas ela sabe que é dela que eu falo aqui neste texto, é a ela que dedico um grande pedido de desculpas, ontem de pois de um ataque de mimalhice disse coisas que não tencionei dizer, disse coisas que cada vez que penso nessas palavras, só quero tirar a minha cabeça fora, pois foi de tal maneira um anormal, que me apetece enterrar-me vivo.
Ontem fiz a única pessoa que não merece sofrer, sofrer mais uma vez, por coisas que disse, por atitudes que tomei, por provar mais uma vez que não tenho maturidade suficiente, para ser digno sequer da sua amizade.
Não vou mentir fiquei devastado por ela me dizer que não me queria ver mais, mas a verdade, é que se fosse eu faria o mesmo, não sei porque me tornei numa pessoa tão insensível, numa pessoa tão mimalha, eu nunca o tinha sido, mas nos últimos tempos tenho vindo a desiludi-la, não só a ela mas eu próprio também fiquei desiludido comigo.
O amor que tenho por ela ultrapassou todo o que tinha sentido até agora, nunca me tinha sentido daquela forma, é por isso que neste momento me sinto arrasado pelas minhas próprias palavras.
Aquilo que eu acreditava ser o meu maior dom, revelou-se a minha maior imaturidade, o poder das palavras que antes tinham sido tão fortes, ontem foram horríveis, ao ponto de magoarem tanto a pessoa que amo.
Não te peço perdão Pi, mas sim que não me odeies, peço-te para guardares as memorias dos tempos em que éramos felizes, nos tempos em que era preciso apenas um sorriso para podermos estar os dois felizes, juntos, guarda essas memorias minhas, não do rapaz imaturo e mimalho.
As memórias daquela pessoa que te fazia rir, daquela pessoa que ficava de boca aberta do simples facto de te ver, da pessoa que te deu carinho e amor, porque esse é o meu verdadeiro eu.
Se pudesse imaginar a dor que me causa saber que tas chateada comigo por coisas injustas que disse, parte-me o coração, saber que tas desiludida com a pessoa que conheces-te, também me deixa de rastos, não sei se fui a pessoa que mais te ama, eu sei que sabes que á, mas será comparável.
És a melhor coisa que aconteceu na minha vida, e estou muito contente por te ter conhecido, embora, saiba que te fiz sofrer, mas a cada palavra que escrevo neste texto, não vai mudar em nada o que eu disse, não sei se iras ler este texto mas se o fizeres quero que saibas que o que disse não teve nada de real, o que te magoou se pudesse voltava atrás e mandava um morro a mim próprio por dizer aquilo, mas não é possível
Além de não ser possível, todo o que disse não é verdade, és a única pessoa em que penso, és a única pessoa que amo, nada faz sentido sem ti.
Se algum dia poder olhar para ti como olhei no passado, e tu poderes olhar-me da mesma forma, vou ser feliz nesse dia, amo-te, como nunca amei ninguém.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Cresce e aparece PF

Leitores deste tão estimado blog, tenho a informar-vos que hoje os elementos do homem da mota hoje tiveram reunidos, não vamos acabar com o blog, foi apenas um tempo para amigos.
Durante uma tarde bem passada, ouve alguns momentos que não foram tão bons assim, pois ainda existem pessoas com comportamentos animalescus.
Não estou a dizer que a tarde não tenha sido divertida por que o foi, mas á uma pessoa que devia crescer um pouco, e não digo em altura, por que já é suficientemente grande.
Mas voltando ao tema, depois dos habituais atrasos, reunimo-nos os 3 e fomos á piscina, não é que tivesse muito bom para isso mas pronto, mas para que começa-se em beleza, a orca gigante atirou-me de roupa para a água, muito divertido.
Depois de vários ataques de wrestling e de eu e o Ruben termos voado alguns metros pela piscina fora, a vontade de andar na água acabou, fomo-nos secar, protegidos do frio começamos a falar um pouco mais asseriu, eu e Ruben, enquanto o Sr. Eduardo admirava o jardineiro a trabalhar, sem comentários.
Opôs todo este entusiasmo, fomos para dentro de casa quando menos noto deparo-me com isto:

Não dá muito bem para perceber o tipo de super herói que o Eduardo quer representar nesta fotografia, o que é certo é que foi engraçado durante um pedaço, até começarem a perseguir, a Sra. que faz as limpezas cá em casa.
Mas eu também me rir como um perdido diga-se de passagem, não sou menos criança do que eles, ainda bem, mais uns incidentes pelo meio de horrível descrição, e decidimos todos ir ate Serezedo, pois o Eduardo iria para Sandim, e o Ruben iria para sua casa e eu ia fazer um pouco de desporto.
A que eu deponibilisei ao Ruben para ir para casa, era uma bicicleta de corrida, onde se da duas pedaladas que equivalem a quatro de uma de montanha, e eu e o Eduardo fomos em duas bicicletas de montanha, sem grande espanto o Ruben acelerou por uma subida longa e penosa, e eu fiquei para trás, já para não falar no Eduardo, mas cheguei a um cruzamentos não sabia para onde me dirigir, esperei pelo Eduardo pois ele conhecia o caminho.
Este apontou-me o caminho, então acelerei para ver se apanhava o Ruben para podermos trocar de bicicleta pois eu não me aguentava mais das pernas, quando para meu espanto vejo do outro lado da estrada, separados por dois railes e erva, o Eduardo, fiquei perplexo a olhar para o animal, tinha-me enganado.
Agora reconheço que foi engraçado, mas na altura só meu apeteceu mata-lo, se ainda tivesse forças para isso e esperei um pouco pelo Ruben, com o fim de tentar reaver a minha bicicleta, mas nada, decidi então voltar para trás, acho que nunca tinha apanhado tanto vento no focinho como hoje ao voltar para Miramar.
Ainda para mais não tinha qualquer protecção nos olhos e todo que andava no ar ia parar aos meus olhos.
Resumindo, o super Eduardo voltou a enganar mais alguém, e agora ele que espere pela volta.

domingo, agosto 05, 2007

Feeling that will never fade away...

Hoje acordei a pensar em ti...depressa todo o meu corpo foi invadido por sentimentos tão fortes e confusos que me impediam de decifrar o seu significado, fazendo dos movimentos lentos como se algum peso transporta-se comigo...em segundos todos aqueles episódios que partilhamos passaram pelo meu pensamento, como setas que lenta e dolorosamente penetravam o meu coração...o facto de este não ser um sentimentos novo, parecia não evitar que este turbilhão de emoções percorresse todo o meu corpo, sem dó nem piedade, tornando cada suspiro uma tarefa quase impossível! Como que num acto de coragem desenfreada levantei-me, molhei a cara com água e pensei na pessoa fantástica que tenho ao meu lado neste momento... ao contrário do que se vinha tornando regra, o sentimento não desapareceu, apenas continuou a sua escalada, entranhando-se no meu coração de uma forma voraz. Sem saber como lidar com tal situação, dei por mim a sorrir, a recordar a nossa cumplicidade, a relembrar as nossas conversas que se formavam sem recorrer ao uso das palavras, a imaginar aquele abraço tão especial, tímido em relação aos nossos encontros secretos, conformado com as nossas tentativas (falhadas) de esconder o que sentíamos... dei por mim a lamentar não ter escolhido o nosso amor impossível! Mais uma encharcada de agua e acordei...tomei consciência de que tudo aquilo eram memorias recalcadas pelo passado e fui ter com a minha namorada...irónico, não?
Agora que escrevo este texto, percebo que algum dia irei novamente acordar a pensar em ti, alias, tenho a certeza, de que someday, talvez daqui a meses ou anos, acordarei a pensar em ti! Não vais com certeza ler este texto, mas caso o faças interpreta isto como um desabafo e por favor ouve a música para ter a certeza que durante alguns minutos te lembras-te de mim outra vez...


Noel e Gem - half the world away
Vídeo enviado por rod_gallagher

sábado, agosto 04, 2007

Epic

Vivo a música de uma forma diferente dos demais...enquanto que para muitos de vós ela apenas figura nas vossas vidas de forma ocasional, para mim, ela funciona como uma espécie de amiga que me acompanha a cada passo. Desta forma, vivo cada solo de guitarra como se do ultimo se tratasse, deixo-me envolver pelos mais pequenos sons, que conferem a certas músicas o estatuto de obras de arte, que lhes concedem o direito e o privilegio de serem catalogadas como Épicos. Não existindo uma medida que regule a forma como cada uma deve ser definida, eu jovem e audaz ouvinte de música, resolvi criar um Top 5 de Épicos, que me fazem venerar as mentes geniais e perversas por detrás de cada instrumento que lhe dá tom...! Como se trata de uma lista pequena, não vou repetir bandas, o que não significa que estas não tenham mais épicos( fazia um Top 10 só com Pink Floyd), mas vou referir apenas os que mais me marcaram ou marcam! Todas as músicas irão ser apresentadas em versões tocadas ao vivo.

#5

November Rain ( Guns N´Roses)



#4

Sultons of Swing (Dire Straits)



#3

Voodoo Child (Slight Return) (Jimi Hendrix)



#2

Stairway to Heaven (Led Zeppelin)



#1

Confortably Numb (Pink Floyd)




Peço desculpa, aos The Doors, aos Nirvana, ao John Frusciante, aos Metallica, etc, etc, etc...se elaborasse esta lista daqui a umas horas algunas elementos mudariam com certeza, mas neste moment estas, são as minhas escolhas!

sexta-feira, agosto 03, 2007

A música no seu melhor

Bem como já é habitual, cá venho eu com mais uma edição da melhor rubrica de música do momento, “A música no seu melhor”, hoje quero mostrar dois tipos de músicas completamente opostos, mas que tem um significado especial para mim.
Sem grandes demoras apresento o primeiro artista desta edição, o grande mestre da Guitarra Portuguesa, Carlos Paredes, está presente nesta edição, pois para mim foi um dos melhores guitarristas de sempre, não era de estranhar que lhe chamassem o guitarristas dos mil dedos, cada melodia que toca é como se fosse o representar da terra onde vivemos, Portugal.
Nascido em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925, no seio de uma família onde os seus antepassados foram guitarristas, dai ter nascido quase com uma guitarra nas mãos, Carlos Paredes começou dês dos 4 anos a ter aulas de guitarra com o pai.
Em 1957 Lança o seu primeiro álbum intitulado de “Carlos Paredes”, mas no ano seguinte é preso pela PIDE, acusado de fazer parte do partido Comunista, e de pertencer á oposição a Salazar, só sendo libertado nos finas do anos seguinte.
Em 1962 é convidado para fazer parte de banda sonora do filme “Verdes anos” onde nasce a sua obra-prima com o mesmo nome, ainda hoje ouvida e admirada por milhares.

A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Durante toda a sua brilhante carreira escreveu músicas de enorme valor, músicas que por muitos anos que passem ninguém ira apagar músicas como verdes anos, Movimento perpétuo, Divertimento, Balada De Coimbra, Sede E Morte, e tantas outras que fizeram este povo sentir o que é realmente a guitarra portuguesa, e que ainda hoje, passado tanto tempo, tantas modas, tantas ideias, ainda me contagia, a mim, um jovem, e é com sentimento que ouço tal artista.
Uma doença do sistema nervoso central (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu em 23 de Julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
Mas hoje artistas de todo o pais ainda recordam este grande artista nas suas músicas, e lhe fazem uma homenagem ao colocar a sua música misturada com a música de hoje, é como fazem os Eskritores em caminhos de Portugal, e Sam the Kid em Viva.


A gora mudando completamente de panorama musical, quero mostrar neste grande blog, uma grande banda, System of a Down.
A banda que é contra a politica e que apoia a anarquia total, que é ferozmente contra políticos como J. W. Buch, e abomina o capitalismo, foi criada em Los Angeles, com membros de toda a parte do globo, como do Líbano, Arménia, esta banda é famosa, pelas lutas contra o sistema e as suas músicas que fazem qualquer viajar a outro mundo.
Juntos formam uma das melhores bandas do havei metal moderno, lançados para um grande púbico com o seu álbum Hypnotize, mas muito antes disso já eles tinham arrasado plateias com músicas como Toxicity (Version 7.0), Chop Suey, Radio Vídeo, Question que é a que vou mostrar agora.


E é assim que termina mais uma grande edição da nossa Rubrica, na próxima edição prometemos mais música do melhor.

quinta-feira, agosto 02, 2007

A vida nova

Caros leitores, hoje terminei a leitura de um dos melhores livros que já li até hoje, um livro que me tocou, pela sua escrita, pela sua envolvência, e sobretudo pela sua história.
O livro que vos falo é de “A vida nova” de Orhan Pamuk, um livro que conta a história de uma rapaz que um dia leu um livro e toda a sua vida mudou.
Um livro fantástico que vou guardar na minha memória, desdas viagens demoradas de camioneta ate locais longínquos, ate as longas conversas com personagens como Doutro Fino, Osman, e muitas outras conversas com personagens cujo nome mal consigo pronunciar, muito menos escrever.
A escrita que este grande escritor Turco é absolutamente envolvente, tendo alturas que parece que o autor fala directamente para nós, não é um livro de fácil compreensão, pelo contrário é muito profundo e distinto de todos os outros que já li.
Sendo uma pessoa que gosta muito de ler vi-me espantado com a demora que tive para ler este livro, quer tenha sido graças á sua profundidade literária, ou da fase de atribulação que passo na minha vida, demorei 3 meses a ler este magnifico livro, pois a cada palavra que lia via-me mais entranhado dentro da historia.
A vida de Osman mudou quando este leu “o livro” encontrou o seu amor quando persegui-o mais pessoas que o lessem, deixou-se levar na sua própria ilusão, mas só com o poder e a calma da idade é que realmente chegou á quilo que realmente “o livro”.
A minha vida ao longo destes 3 meses que passaram mudou, não sei se mudou para melhor ou para pior, sei que mudou, vejo as coisas de outra forma, ouço as coisas de outra forma, as pessoas de fora podem não o ver, mas eu mudei, mas hoje ao acabar de ler o livro de Pamuk, que fala num suposto livro que muda as vidas, eu fiquei pensativo.
Será que também este livro me mudou a mim, não ao ponto de sair de casa meter-me num autocarro á procura da cidade prometida ou de um anjo, mas será que mudou a minha maneira de pensar, de ver as coisas, será que eu também, a partir do momento que comecei a ler o livro, não procurei eu também uma vida nova?
Osman afirmava ter encontrado o amor da sua vida, como ele dizia, que tinha encontrado o seu anjo, eu não sei se o encontrei, nem realmente sei se alguma vez o vou encontrar, sei que este livro me tocou profundamente, desda relação de Osman com Janan, e do livro misterioso que escreveu o Tio Rifki.
Tal como Osman gostava de partilhar o que li, gostava que outras pessoas me dessem a sua opinião á cerca do livro que acabei de ler, saber se as suas vidas também mudaram, ou se foi apenas um mero acaso, quero saber se o livro as ajudou a ver a vida de uma outra forma.Tal como todos os que leram “o Livro” eu também ando á procura do meu anjo, só que não ando nas camionetas, estou assente na terra a ver se ele espreita para mim.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Sozinho no meio de Milhares

Solidão, a própria palavra mete medo, mas por quê, porque é que nos assusta, que todos tememos, quem é que gostaria de morrer só, quem é que gostaria de viver numa solidão profunda?
Perguntas que têm uma resposta rápida e simples, Ninguém, mas, será que ao final de contas não vivemos na solidão?
Para que alguém consiga realmente responder a todas as perguntas que nos vão na mente sobre este assunto, é necessário descobrir o que é que esta palavra significa para nós, para mim tem um significado de pessoa deixada para trás, excluída, ignorada, sem ninguém em quem realmente confiar, sem uma única pessoa para amar ou ser amado, isso sim é estar sozinho.
Eu vejo a solidão para alem do não ter pessoas á nossa volta, pois, eles podem encontrar-se á nossa volta mas será que podemos contar com elas, será que são a pessoa que idealizamos ter ao nosso lado.
Um homem que morra e tenha muitas pessoas no seu funeral, ou pessoas que o acompanharam na sua morte, não quer dizer que este não tenha morrido sozinho.
A palavra solidão é difícil de explicar, pelo simples facto de nunca sabermos quando é que estamos sozinhos, quando somos abandonados pelos outros, ou quando simplesmente somos nós que nos isolamos dos outros, provocando a nossa própria solidão.
Por mais que nos custe, á quem se tente excluir, á quem faça de todo para que a solidão invada um coração despedaçado, que ficou com um espaço que não poderá ser preenchido por mais ninguém, ou aparentemente será assim, por mais que se mostra a essa pessoa que esta errada essa não escuta, apenas sente.
Mas digo isto e não falo só de amor, e não só algumas pessoas que o fazem, todos nós já o fizemos, pois acreditamos que a solidão é o melhor remédio para uma dor que nos atormenta o próprio raciocínio, por vezes estamos certos, mas também estamos errados, pois com isso esperamos que um dia todo volte a mudar e quem antes nos sorriu, volte outra vez.
Essa escolha trágica da espera pela felicidade, trás a muitos uma desilusão para uma vida, ou apenas uma grande infelicidade momentânea, este povo diz que a esperança é a ultima a morrer, mas eu contraponho e digo que pró vezes temos de ser nós a matar essa mesma esperança.
Mas quem sou eu para falar de solidão, e da necessidade de a combater, eu que sou o primeiro a fugir para esse buraco imundo, pois sou cobarde, eu que sou o primeiro parar, á espera que algo sorria para mim, e no meio dessa expectativa, ficam ilusões, trocas de olhares insignificantes, e esperanças patéticas.
Aconteceu por que não soube matar a esperança que ainda restava dentro de mim, e auto exclui-me, tentei separar-me, para ficar sozinho no meio de milhares.