Blog da Mota: Esta é uma carta que um amante te manda

sexta-feira, maio 11, 2007

Esta é uma carta que um amante te manda


Já escrevi este testo á muito tempo, tambem foi uma das coisas que eu encontrei no meu bau dos textos, espero que gostem porque quando o escrevi, escrevi-o com a maior das sinceridades.

Esta é uma carta que um amante te manda. Cada letra aqui escrita é um pequenino espaço, que está no teu coração.
Das grandes extensões de flores que se pode ver dos enormes campos de primavera, perdidos no meio da terra de ninguém, banhados pelo esplendor do imenso sol que ilumina milhares de pequenas e frágeis pétalas, esses campos tem uma multiplicidade de cores, que quando observados a um final de tarde com o sol meio engolido pela terra, faz qualquer homem chorar.
Mas o que é isso a comparar com o que eu vi, nem tal paisagem é tão bela como as pérolas perdidas do paraíso que são os teu maravilhosos olhos, esse castanho deixa meio mundo perplexo.
Procurei no infinito das palavras, uma que te designasse, mas como não existe tal palavra em que deixa o espírito da gente a ver passar a felicidade a passar afrente do nosso nariz, e perguntamo-nos, será que é ela que me vais fazer feliz, e a resposta é obvia claro que sim.
Mas então a mesma voz pergunta sorrateiramente, de com não quer a coisa, mas será que algum dia ela me quererá.
Dês da primeira vez que te vi nunca mais me esqueci de ti, esse teu ar de menina dose em que a vida ia bem, um sorriso que deus te fez a honra de fazer com as suas próprias mãos, cabelo negro pelos ombros, lisos como uma onda acabada de rebentar e se estende pelo areal, negro como o meu coração ficou depois de te ver partir, para sempre.
Depois ficou um amante já sem forças, de um dia voltar a ver o sol, deitado na escuridão do seu coração, recordava a tua face, perfeita, como o Inverno branco da neve que cai no topo de uma montanha incansável que eu o pobre alpinista tenta subir com o coração nas mãos maltratado por ti, pelos teus ventos, pelas pedra que fizeste desabar sobre ele.
E no verão, pois a tua pele fica irresistível com um toque suave de moreno por onde passas fica uma plateia a aplaudirem-te, mas é quando nos tocamos em silencio que o mundo se transforma e calor aperta, e tu gostas e sentires o prazer de o fazer vezes sem conta, até que de um momento para o outro nos possamos unir um ao outro sem preconceitos sem luxos nem traições, apenas o fruto do nosso amor.
Mas será que foi eu o único a amar, por vezes tenho certezas, que sim, e o meu mondo renasce outra vês como a Fénix vinda das cinzas, por debaixo dos destroços surge uma nova esperança de viver, pois tu queres-me e isso mais do que todo, foi o meu único objectivo de vida.
Ou será que apenas delirava e tu apenas me usaste para teu próprio divertimento como se eu fosse um fantoche que gostasses de manipular só para sorrires e criar em mais um dos teus amantes na expectativa de poder estar contigo abraçar-te, e poder beijar esses teus lábios que são o tesouro mais cobiçado do que todos os outros tesouros do mundo, a verdadeira maravilha do mundo.
Nesses momentos a minha vida era puro desespero, ataques de ansiedade constantes que davam cabo de mim, e a única coisa que pensava era de como estarias, o que estarias a fazer, com quem estarias, e era nesses momentos que me lembrava dele.
É por ele que todos os que passam pela tua vida são amantes, ou apenas, mais um capricho teu.
Só soube isto durante muito tempo, tu foste a minha razão de viver, mas agora não passas de um fantasma, que me assombra cada vez que olho para trás.
Mas será que ainda te amo, sim, pois qual seria o sentido desta carta que escrevo para ti, seria como um poeta que escreve sem sentir.
Mas perguntas-te quem sou, ou será que já sabes, porque é que te escrevo, será que estou bem da cabeça a escrever esta carta.
E eu respondo-te porquê que te escrevo, por que a vida é uma linda mulher, essa mulher és tu, escrevo para falar sobre a melhor e a pior coisa que me aconteceu.
Mas se quiseres falar comigo podes falar, peço-te fala diz-me todo que te vai na mente sem preconceitos como se estivesses a falar com deus.
Escreve todo num papel e depois coloca dentro de uma garrafa de vidro e lança ao mar como um criança á espera de que um pirata perdido no meio do oceano respondesse.
E espera que eu um dia te surja do nada e diga que te amo e que quero ficar contigo para sempre.
Pois o nosso amor é com esse mar, em que a garrafa se passeia, demasiado turbulento para podermos viajar nele.

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