Blog da Mota: Planeta colonial

quarta-feira, agosto 08, 2007

Planeta colonial

Caros leitores, a minha mente tem estado em estado de choque com os seus próprios actos, ultimamente, escrever tem sido a única coisa que me tem feito equilibrar o próprio pensamento, sem a escrita acho que seria mais uma pessoa com ideias fantasiosas, assim sou um louco com o poder da escrita.
Um dia ainda vão fazer um livro destes textos, mas isso são outras ideias, hoje quero partilhar convosco, uma das minhas mais estranhas e perturbantes ideias, não sei se alguns dos leitores viu no domingo um filme chamado a vila?
A historia roda á volta de uma espécie de aldeia medieval, nomeio do nada, mas para alem da floresta que envolve a cidade, existe uma civilização, a nossa civilização, um conjunto de homens e mulheres, para se protegerem do capitalismo e criminalidade, para que os seus descendentes não passassem para lá da floresta estes assombravam a aldeia com fatos assustadores de monstros.
Estes homens que decidiram avançar com esta ideia, apenas se queriam proteger a eles e aos seus dos perigos da sociedade de hoje, fazem do um acordo com o estado da Pensilvânia de maneira que se mantenham assim para um longo período.
Mas aqui o importante não é o filme mas sim a sua mensagem, as pessoas que já nasceram naquela aldeia, desconhece a existência de um outro mundo diferente do seu, de um mondo onde existe computadores, e outras coisas mais, estas pessoas são felizes na maneira que vivem, com o que têm.
Para estas pessoa a sociedade que existe para lá da floreste, não interessa, pois não podem ultrapassar o medo da floresta, e depois da morte dos primeiros que para lá foram, quem é que vai saber que existe algo como uma sociedade, ninguém, e essas pessoas vão continuar a viver a sua vida tal e qual como tinham vivido, apavoradas, com o simples facto de as criaturas do mato os atacarem.
Será que a história deste planeta não será exactamente igual á daquela aldeia, quem é que nós garante que um grande numero de pessoas vieram para este para fugir a uma civilização muito superior á nossa e não implantou todas estas “provas” da criação do homem.
Visto por esta prospectiva, então temos de acreditar que a nossa dita avançada civilização, não passa de uma plena colónia de pessoas cansadas da sua antiga civilização.
Achei bastante interessante este filme pelo facto de nós deixar a pensar nesta pequena teoria que aqui afirmei, fez-me também pensar nos valores da nossa sociedade actual, fez-me também pensar no sentido de todo o que me rodeia, nos valores que defendo, será que todos eles valem a pena, será que se partisse eu também para uma nova terra e formasse a minha própria sociedade, será que os meus valores seriam os melhores para estarem nesta nova sociedade.
No fundo o que os anciãos da aldeia acabaram por fazer foi apenas mais um ensaio para uma sociedade igual á que tinham fugido, pois aquilo que tentaram fugir é inevitável numa sociedade numerosa, e que os laços afectivos começam a desaparecer, a criminalidade, o dinheiro, a vontade de mandar vai reaparecer, poderá durar anos ou apenas dias opôs a sua morte.
Alem disso, a vontade de expulsar as criaturas da floresta vais ser cada vez maior, e iram chocar contra a sociedade já existente, pegando nisto que acabei de dizer, comparando com a minha teoria não é isso que o homem esta a tentar fazer ao expandir-se para o espaço, quem não sabe se não iremos chocar contra uma civilização muito mais avançada do que a nossa.
O filme tem um dos melhores argumento que já tive oportunidade de ver, foi uma ideia genial e falo por mim, este filme fez-me pensar em muita coisa, e reavaliar a minha ideia de vida lá fora, o espaço não é infinito.
Quem é que nos garante, que a um, milhão de anos-luz não existem outros planetas que também sejam habitados, e o nosso seja apenas uma mera colónia descoberta por pessoas que estavam revoltadas contra a sociedade onde viviam.
É uma ideia um pouco macabra, mas quem sabe não será verdade, mas isto são as minhas ideias.

1 homens da mota:

Rúben disse...

Ja pensei nisso um monte de vezes...ideia mirabulante, que apesar de envolta em brilhantismo, me parece (infelizmente) disparatada! Bem eu queria algo desse género estivesse a acontecer...